terça-feira, 30 de junho de 2015

Capítulo 38

Luan On: 
 
 
Ter minha namorada estes dias comigo era incrível. Há tempos que não sentia isto. Era bom saber que não passaria a noite sozinho ou com uma peguete qualquer, passaria alguém que cuidava de mim e me mimava o tempo todo. Sem dúvida que gostava muito mais desta versão da Clarinha e sabia que esta era a Maria Clara antes daquele canalha. Estávamos em sua casa e depois de um banho fui ao banheiro secar meu cabelo. 
 
 
- Luan. - me chamou alto.
- Que foi amor? - gritei no mesmo tom. 
- O que a sua toalha molhada está fazendo em cima da minha cama? - resmungou com um pouco de braveza e fui á porta do banheiro. 
- Esqueci amor. - fiz biquinho e ela bufou me atirando a toalha. - Tá tudo bem? 
- Está, termina isso aí para vermos o filme na sala. 
 
 
Saiu do quarto irritada, não sei o que estava acontecendo, mas tive receio que tivesse feito algo. Minhas fãs apoiavam meu namoro e as que não apoiavam respeitavam. A maioria amava a Maria Clara e já tínhamos agendado uma entrevista para uma revista nacional para falar da gente. Estava penteando o cabelo quando ouço de novo um grito de Maria Clara me assustando. 
 
 
- Luan, o que o seu copo está fazendo em cima da mesa de centro? - reclamou brava e fui até à sala. 
- Eu ia levar depois. - me desculpei.
- Depois? É sempre depois. Porra Luan, você poderia ao menos ter atenção nas coisas. 
- E porque você está falando assim comigo? É que desde que chegamos você só resmunga por coisas banais. 
- Banais? Só porque a tua mãe arruma a tua bagunça não significa que eu tenha de arrumar também. - pegou no copo e foi pra cozinha.
 
 
Decidi ir atrás, com certeza estava acontecendo alguma coisa. Assim que ela me viu desviou o olhar começando a fazer o brigadeiro.
 
 
- Fala pra mim o que você tem. - indaguei calmo.
- Nada, não tenho nada Luan. - falou num tom baixo.
- Então porque está bravinha? - a abracei por trás e ela suspirou fundo.
- Me desculpa se estou sendo insuportável. - choramingou e estranhei a fazendo se virar pra mim.
- É o que eu estou pensando? - perguntei com um sorriso de canto enquanto ela me olhava tristinha.
- É. - me abraçou e ri - Me desculpa amor, mas a TPM desta vez pegou pesado e você leva por tabela.
- Tá desculpada, mas já poderia ter me avisado né?
- Ah, não tem importância. - deu de ombros e neguei rindo -  Me ajuda a fazer o brigadeiro e a pipoca.
- Claro que ajudo e hoje você merece ser muito mimada. - a beijei e ela riu acariciando meu rosto.
 

 
Depois do filme e de muito doce adormecemos de conchinha. A entrevista pra revista era dali a dois dias e correu perfeitamente bem, Clara estava cada vez mais habituada a isso e o seu vontade era notório, assim como na parte de fotografar. Viajei no dia seguinte mas como era apenas dois dias fora, Maria Clara decidiu ficar em Sampa para tratar de coisas de mulherzinha, segunda ela.
 

 
Maria Clara On:
 

- Amiga quando saem os resultados da audição?
- Daqui uma semana. - me sentei ao lado de Bia.
- Você está confiante que vai passar?
- Eu estou sim, mas não sei até que ponto será bom ir com isso pra frente.
- Porquê?
- Comecei meu namoro tem nem um mês e já me vou separar dele. - falei entristecida e Bia riu.
- Ai ai o amor. Mas ele sabe disso né?
- Sabe e apoiou a minha ida.
- Mas?
- Mas eu não sei se ele aguentará quatro meses sem mim. Tenho medo.
- O Luan te ama, pra quê ficar com o pé atrás?
- Quem disse que ama? A gente apenas se gosta, mas não sei se o que ele sente é amor, eu não tenho essa dúvida, eu amo ele sim.
- Você não acredita no "Eu te amo" dele?
- A gente nunca trocou um. - confessei meio tímida.
- Como não? - se levantou admirada.
- Ah Bia, não. Talvez a gente esteja poupando para o momento certo.
- Amiga vocês namoram, se amam, e nunca se declararam desse jeito?
- Estamos levando as coisas com calma, nada de precipitações.
- Mesmo assim. Meu Deus, o cara mais romântico do Brasil não diz "Eu te amo" pra namorada, talvez esteja preparando alguma coisa.
- Pára de ver filmes Bia, sério. - ri dela.
 
 
Fomos pra cozinha fazer um lanchinho gostoso quando minha campainha tocou. Assim que abri me deparei com Luan sorrindo segurando uma rosa. Saltei para o seu colo e logo o beijei. Ele fechou a porta com o pé e foi me levando para o sofá me deitando nele ficando por cima de mim.
 
 
- Eita! - Bia interrompeu.
- Nossa que susto Beatriz, achei que não estivesse mais ninguém em casa. - Luan respirou fundo e nos sentamos.
- E se fosse a sua sogra? Já viu a cena?
- Não fala uma coisa dessa, já quase fomos apanhados, mais uma vez ia ser um desastre.
- Se já não é a primeira vez, preparem-se, porque qualquer dia…
- Cala a boca Beatriz.
- O lanche está pronto só pra avisar, e sim, vou ficar de vela porque estou com fome. - nos olhou sorrindo cínica e saiu.
- Doidinha. - Luan falou rindo. - Vamos comer amor, também estou esfomeado.
- É um gordinho saliente mesmo. - apertei suas bochechas e ele fez uma cara brava mas logo riu.
 
 
Uma semana se passou, viajei com Luan esses dias  e voltámos exatamente no dia que sairiam os resultados. Luan estava do meu lado na cama com o notebook no colo.
 
 
- Vê logo isso loira.
- Vê por mim amor, estou nervosa. - me levantei e cruzei os braços o olhando pidona.
- Tá bom. - vi a sua cara séria e finalmente me olhou. - Quer mesmo saber?
- Anda logo. - pedi desesperada e me chamou para junto dele.
- Você passou. - sorriu grande - Estou tão orgulhoso de você meu amor. - me falou sincero e o abracei me emocionando.
- Obrigada Lu.
- Você não me parece muito feliz. - me fez o olhar.
- Ah, eu estou. Mas …
- Você tem medo que a distância machuque a gente né? - assenti - Mas eu também tenho esse medo, mas sei que a gente dará um jeito e logo mais estaremos juntos de novo.
- Você não irá ceder à tentação? Porque eu entendo que você tenha necessidades e eu não sou ninguém pra te impedir, se for melhor a gente dá uma pausa e depois recomeçamos mais uma vez. - falei rápido mas sincera.
- Você acha que eu não aguento quatro meses sem fazer amor? Eu aguento sim. Não será fácil, mas por você vale a pena, sempre disse isso. - acariciou meu rosto e suspirei fundo.
- Vou sentir tanto a sua falta meu lerdinho. - me aconcheguei em seu peito e ele riu fraco me fazendo cafuné.
- Temos duas semanas para passarmos o maior tempo juntos.
- Melhor começar agora. - o olhei e ele me olhava desejoso.
 
 
Colei nossos lábios e o notebook foi parar no criado mudo, me colocando no colo de Luan de frente para ele. Sua boca marcou meu pescoço de um jeito que só ele sabia me arrepiando por inteiro. Suas mãos passeavam e apertavam minhas coxas e bunda. Enrosquei meus dedos em seus cabelos e o beijei com urgência me movimentando levemente. A blusa do meu pijama foi parar no chão assim como meu calção. Luan estava apenas de cueca e quando me desfiz dela lhe dei prazer até ele me penetrar bem devagar mas intenso, eu vi em seus olhos que estava querendo prolongar o momento e deixei que ele nos guiasse até ao nosso limite. Era sempre especial toda a vez que fazíamos amor. Adormecemos nus mesmo entre carícias.
 
 
- É a organização de dança que vai arrumar os documentos todos pra você né Clarinha? - indagou enquanto servia o café da manhaã.
- É Lu, mas tenho uma reunião com o grupo amanhã.
- Não dá pra viajar comigo?
- Só no outro dia.
- Então mando o Bicuço te pegar.
- Bicuço? - indaguei curiosa.
- Meu jatinho ué, não apresentei ele pra você ainda?
- Não. - ri - Você que deu o nome?
- Óbvio, minha Ferrari é a Branca de neve, meu Porshe o Jabuticaba. Legal né?
- Original. - constatei e ri.
- Não ri, quando você tiver um carro também vou apelidar ele.
- Só que não.
- Olha, pode ser esse o nome. - me zoou e lhe bati de leve.
 
 
A reunião era apenas para delinear o plano e as atividades elaboradas bem como o mapeamento dos lugares por onde passaríamos. Fiquei a saber que um dos papéis principais seria meu, o que me deixou bastante feliz e orgulhosa de mim mesma. Como combinado o jatinho, quer dizer, o Bicuço me pegou e estive cinco dias viajando pelo interior com Luan. A gente tentava aproveitar o máximo possível.
 
 
- Amor. - o chamei após transarmos - Eu tenho uma coisa pra você.
- Que é? - me olhou uma vez que estava deitado em meu peito. Me levantei e fui até minha mala lhe dando.-  Uma chave?
- Do meu apê, pra você ter com você sempre que quiser ir lá em casa.
- Mas minha entrada estava liberada.
- Eu sei, mas você poderá lá ir quando eu não estiver. - sorri fraco e ele se sentou me beijando docemente.
- Obrigado, com certeza vou visitar seu apê pra sentir o seu cheiro e ver as suas coisas.
 
 
Luan teria uma semana inteira de folga. Fui em casa dos meus pais visitá-los e acabei almoçando com eles. Meu pai já estava mais aberto á minha ida para Amesterdão e aceitava melhor essa minha vida como bailarina. Quando cheguei no meu prédio vi um amigo de Guilherme falando com o porteiro. Estranhei e assim que ele bateu o olho em mim sorriu vindo ao meu encontro.
 
 
- Há quanto tempo Maria Clara.
- Verdade Joel, o que anda fazendo por aqui?
- Vim passar uns dias em casa dos meus tios, o Murilo é meu tio.
- Sério? Que bom.
- Você está morando aqui?
- Aham.
- Soube o que aconteceu ao Guilherme, fiquei triste por ele, mas entendo o seu lado.
- Triste por ele? Me poupa Joel. - dei dois passos e ele me parou segurando meu braço.
- Lembra quando ele arrumou aqueles estimulantes pra você?
- Droga você quis dizer. -  soltei meu braço.
- Como queira. Fui eu que arranjei, sei que você ainda dança, vi pelas revistas, desde que começou namorando o cantor Luan Santana que todo mundo fala de você lá em Campo Grande.
- O que eu tenho com isso?
- Se quiser mais conta comigo. - me sussurrou.
- Não uso isso. Nem quero mais pensar nisso. Agora se me dá licença. - virei costas e segui meu caminho. 



Óbvio que fiquei irritada. Até quando o meu passado iria me perseguir? Nunca mais cairia nessa de "estimulantes", sei que tenho talento que me levará até onde eu quiser. No dia seguinte preparei um jantar para Luan, algo bem romântico. Tomei meu banho e fui colocar a comida no forno enquanto me arrumava.




Ouvi a campainha tocar e estranhei, pois Luan tinha a chave. Assim que abri vi seu Murilo segurar um envelope pequeno.

 
- Pois não?
- Boa noite menina Maria, me pediram para lhe entregar isso.
- Obrigada.


Me sentei no sofá e assim que abri pude ver pílulas num saco me assustando. Um bilhete acompanhava e pude ler: "Sei que você disse que não queria e que nem usa, mas caso queira reviver as sensações do passado tem aí.". Era de Joel, não queria acreditar naquilo. Fiquei encarando aquelas pastilhas e a porta abriu me surpreendendo com um Luan feliz mas que logo mudou para sério assim que viu o que eu segurava. 






Hey meus amores! Ontem, como avisei no domingo, não teve capítulo, agradeço a "boa sorte" de vocês. Já deu tudo certo e já estou licenciada \o heeeey ! kkkk Maria Clara estava de TPM e o Luan que levou com tudo ahah também quem manda ele ser bagunceiro? kkkk Clara reencontrou alguém do passado e parece que não correu tão bem, e agora que vai acontecer? Comentem bastante hein? Beijocas <3

domingo, 28 de junho de 2015

Capítulo 37

- Tudo que eu sempre quis. - minha mãe falou me envergonhando - Sempre gostei do Luan como um filho e agora sabendo que é meu genro e que cuidará da minha bonequinha gosto ainda mais. - ele riu ao contrário de mim que continuava olhando meu pai estranho.
- Você planejava contar isso quando Maria Clara?
- Ainda não tinha pensado nisso pai, mas muito em breve, é que a gente só começou ontem namorando.
- Você mora aqui perto não é Luan?
- Cinco minutos de carro seu Carlos.
- Melhor assim, você pode vir sempre para ela não ficar sozinha.
- Claro e se for preciso ela vai pra minha casa, minha mãe vai adorar recebe-la.
- Temos de fazer um jantar de família. - minha mãe se empolgou.
- Fale com a sua nora Bruna que ela ajuda, aquela lá ama uma festa. - Hugo falou fazendo Luan confirmar.
- Pode ser lá em casa. - sugeriu.
- Não amor, aqui, assim inaugurámos a casa e seus pais ficam a conhecer meu cantinho.
- Como preferir. - me abraçou por trás beijando minha bochecha.


Meus pais não demoraram muito e depois de verem o apartamento e terem amado fui com Luan tomar um banho quentinho e vesti meu pijama.


- Não quer dormir lá em casa Clarinha?
- Você tem saudade?
- Um pouco, estes dois dias mal parei em casa, queria ver meus pais mas não quero te deixar aqui. - acariciou meu rosto.
- Então vamos. - sorri e ele retribui me beijando. - Vou pegar no meu robe, porque não vou trocar de roupa né?
- Óbvio que não, nem eu, vou só vestir um calção.


Chegamos em sua casa de e seus pais estavam na sala assistindo tv. Bruna provavelmente saiu com Hugo. Mari sorriu assim que nos viu e veio logo me abraçar.


- Eu sabia. - falou convicta
- Mas naquele dia a gente não era nada ainda mamusca, apenas ficantes, agora sim estamos namorando pra valer.
- Meu filho sabe o que faz. - Amarildo se levantou para nos cumprimentar.
- Mas o que fazem de pijama? - Mari riu fraco nos observando.
- A Clarinha tá morando a partir de hoje num apê aqui perto e como eu passei estes dias fora de casa decidimos vir matar um pouco da saudade.
- Meu filhinho. - falou tão doce e Luan a olhou feito um menino mimado. - Fizeram bem, vem sempre que quiser minha nora.
- Obrigado Mari.
- Xumba, vamos fazer um jantar lá no apê com os pais da Clarinha, a mãe dela deu a ideia.
- Que ótimo, a Bruna já me tinha falado alguma coisa antes de subir com o Hugo.
- Eles estão aí?
- Faz um bom tempo. - Amarildo falou um pouco sério.
- Que foi pai, está com ciúme da sua princesinha? - zoou.
- Não, apenas espero que eles não façam coisas que não devem.
- Se o Hugo for como a irmã pode ter certeza que debaixo do teto onde vocês estão eles não farão nada. - olhei Luan sentindo meu rosto ruborescer.
- É assim mesmo, Maria Clara está certa.
- Ah pai, até parece que você e a mamusca não fazem comigo e a  Bruna em casa.
- Luan olha o respeito. - Mari o repreendeu e Luan riu.
- Vamos lá ver o casal. Vem amor. - pegou em minha mão e Mari e Amarildo riram com ele me chamando daquele jeito e pude ouvir eles comentarem "Ela vai colocar o Luan na linha, prefiro ver ele assim com quem gosta de verdade do que andar com todas." Fiquei contente com essa observação.


Luan nem bateu na porta do quarto da irmã e foi logo entrando vendo os dois concentrados demais vendo um filme qua passava na TV.


- Bater na porta era uma boa ideia Pi. - Bruna reclamou.
- Porquê, estava fazendo coisa errada?
- Idiota, o que vocês estão fazendo de pijama? Achei que fossem inaugurar o apê.
- Quem disse que já não inaugurámos? Ele não precisou nem ficar pronto.
- Lu. - o repreendi e ele beijou minha bochecha.
- Não tem graça você falar isso cara. - meu irmão falou.
- Você não pode falar nada boi, tá com a minha irmã também.
- Venham ver o filme ou então saiam. - Bruna falou e Luan a olhou indignado.
- Tá de TPM? Só dá patada, parece alguém que conheço. - me olhou de rabo de olho.
- Por acaso não estou, mas o filme tá legal e você está me distraindo.
- Não se preocupa, estamos saindo sua chata.
- Tenho pena de você cunha, vai ter de aturar um rapaz de 24 anos com mentalidade de 5. - zoou e Luan pegou num travesseiro lhe atirando.
- Cala a boca sua besta.
- Ah é? - pegou em outro travesseiro e lhe atirou iniciando uma guerra de travesseiros que eu e Hugo também entrámos.


Desarrumamos o quarto todo mas terminámos rindo feito retardados. Estava deitada na ponta da cama com Luan do meu lado e ele passou sua perna por cima das minhas me beijando.


- Há quartos vazios cá em casa. - Bruna avisou.
- Pegando minha irmã na minha frente, só por ser meu melhor amigo mesmo para eu nem me importar tanto.
- Pego mesmo meu parça.
- Nos pegamos. - Corrigi e Bruna e Hugo se olharam surpresos enquanto eu e Luan caímos na risada.
- Vamos pro meu quarto amor. - me sussurrou e assenti. - Vai dormir aqui Hugo?
- Vai. - Bruna falou por ele.
- Se precisar de pijama ou isso passa lá no quarto.
- Já passei Pi.
- Abusada, pedir que é bom nada.
- Vai te catar.


Ficámos um pouco deitados conversando e tirando fotos juntos e separados, era bom estes simples momentos. Luan não tentou nada, sabia que eu não me sentia bem e respeitava minha decisão.


- Vou colocar esta foto como papel de parede.




- Nossa, você xonou mesmo em mim gatinho. - zombei e ele levantou a sobrancelha.
- Você não vai colocar nenhuma minha não?
- Quem disse que já não tenho? - lhe mostrei.




- Hum, é assim mesmo.


Luan se foi na quinta para mais uma semana de shows. Voltaria na segunda e aproveitei esses dias sem ele para aproveitar minha casinha e manter minhas leituras em dia. Bia aparecia sempre ali e Felipe também ficando a saber que estava namorando Luan, também era impossível ver o coração que ele desenhou e não descobrir. 


- Por isso ele me falou num dia lá em sua casa para eu não forçar a barra com você. 
- O Luan te disse isso Fê? - perguntei surpresa.
- Com todas as letras, só que nem me toquei que ele estava de olho. - riu fraco. 
- Mas aí com certeza ele só queria pegação mesmo. 
- Não sei, mas que ele te queria isso queria. 
- Sempre disse que ele estava na sua. - Bia me olhou com aquela cara de "eu te avisei" e lhe dei um tapa de leve. 


Quando Luan voltou na segunda de madrugada apareceu lá em casa para passar o dia comigo. Na terça era o grande dia. Receberia meus pais e meus sogros em casa. Eu mesma com ajuda de Bruna, que chegou mais cedo com Hugo para me ajudar, preparamos o jantar.


- Que apartamento lindo. - Mari elogiou.
- Obrigado, sejam bem vindos.
- Filho você como pintor não chega nem aos pés de cantor.
- Nossa pai, obrigado pela moral. - fingiu braveza.
- Tô brincando.
- Venham ver o resto. - mostrei a casa toda e até minha academia que já estava parecida com a de minha casa.


Sala de estar
Banheiro do corredor
Cozinha e sala de jantar
Academia
Quarto
 Banheiro do quarto
Closet
Sacada


 Meus pais chegaram um tempo depois e se deram logo bem com os pais de Luan. Foram embora só de madrugada e Luan ficou comigo.


- Como foi sua semana?
- Maravilhosa, só faltava você. - me abraçou enquanto estávamos deitados no sofá.
- Você também me fez falta.
- Não quer viajar comigo? Cê não faz nada aqui e não.
- Faço sim, treino, leio, saio com a Bia.
- Mas não trabalha. - confesso que isso me deixou um pouco irritada.
- Por não trabalhar fora não signifique que não tenha coisas pra fazer em casa. - me sentei e ele repetiu o gesto.
- Não falei por mal, apenas quis dizer que comigo você ficaria melhor do que aqui sem mim.
- Eu sei que não foi por mal, mas pareceu meu pai falando. A dança é aquilo que quero fazer e estou lutando pra isso, não foi você que me incentivou? Então…
- Tá, cê tem razão, me desculpa. - beijou meu ombro. - Mas viaja comigo ou não?
- Viajo, mas quero uma massagem agora. - me deitei de novo.
- Só quer mimo.
- Vamos mesmo falar disso menino da mamã.
- Da mamã? Você é muito sem vergonha. - rimos e senti ele se sentar em minhas pernas massageando minhas costas.


Viajei com Luan como combinado e as fãs é claro que falaram imenso que a gente estava namorando. Não escondíamos que chegávamos juntos nos shows e muito menos eu deixava de atender as meninas. Falámos com  Arleyde e ela nos deu luz verde para contar quando bem entendêssemos.


- Quero anunciar agora.
- Mas já? - perguntei pra ter certeza, não sei se estava preparada.
- Você não acha melhor ser agora?
- Não sei, eu queria deixar passar pelo menos um mês mas viajando com você e sendo vista nos seus shows vai dar que falar e suas fãs não merecem saber pela revista.
- Exatamente, por isso quero avisar agora. Vou procurar uma foto nossa.
- Tá bom. - sorri mantendo a calma o vendo digitar.
- Postei. - imediatamente fui ver e me emocionei, era uma foto de Vegas que o Bruno tirou para o lançamento do clipe. 



"Tudo começou quando nos esbarramos, o seu jeito rebelde e doce feito limão me surpreendeu. Mas quando te vi dançando sabia que uma menina meiga morava ali também. Demorou para nos entendermos, primeiro como amigos, depois como ficantes. Tentámos que desse certo mas não deu. Contudo, o sentimento só crescia e era impossível ficar indiferente. Nos demos uma segunda chance e com a certeza do que queríamos veio o pedido de namoro que você aceitou me fazendo o cara mais feliz. Somos diferentes, mas é isso que nos faz completos. Só pra dizer que por você tudo vale a pena e sempre valerá. Minha bailarina @MClaraAlbuqerque || Amores queria informar vocês que estou namorando com uma pessoa maravilhosa e obrigado por a receberem tão bem na nossa Família mesmo quando ela era apenas minha colega de clipe, amo vocês demais, conto com o vosso apoio ♥♥ "


- Doce feito limão né?
- E meiga como coice de mula. - me zoou.
- Ainda não viu na TPM.
- Ai mãezinha Aparecida. - se fingiu desesperado.
- E se a gente fosse fazer algo mais interessante? - falei me sentando em seu colo de frente para si.
- Já comentou minha foto? - perguntou beijando meu pescoço.
- Não.
- Então só depois a gente faz algo mais interessante. - parou me olhando com um sorrisinho cínico no rosto.
- Otário. - neguei rindo e comentei.


"Quem diria que eu iria namorar um cara que não gostava como pessoa e que só curtia algumas das suas músicas? Realmente a vida nos prega partidas e nos prova que os opostos se atraem sim. Para nós daria mais do que segundas chances porque como você disse, vale a pena. Continue me fazendo uma mulher realizada e eu continuarei aqui do seu lado até quando me quiser meu bem "


- Comentei seu chatinho.
- Agora sim podemos continuar.
-.Não quero agora.- me levantei fazendo manha e ele grunhiu se levantando em seguida.
- Brincou com fogo vai se queimar. - me deu uma juntada e colou nossos lábios me fazendo deitar imediatamente na cama.


Fiquei nua em poucos segundos assim como ele. Depois de percorrermos o corpo um do outro com toques, beijos e carícias o senti em mim me fazendo chegar ao meu limite.


- Não queria né?
- Tenho de manter meu charme de mulher difícil, não posso facilitar assim cantor.
- Eu vi o quão difícil foi. - me zoou e lhe bati de leve rindo.


Terminámos com um banho e nos arrumamos em seguida para o show que seria em Fortaleza. 



Hello meus amores! Cadê os comentários? Estou esperando! Capítulos fofos e cheios de amor e alegria pra vocês.... Os dias vão se passando e já já a Clarinha fica sabendo da seleção para Amesterdão, será que ela vai? Vocês não fazem ideia do que eu tenho em mente kkkkkk Amanhã não sei se haverá capítulo, é um dia importante (desejem-me sorte *-*) ! Mas este é bem grandão e se amanhã não tiver na terça terá outro grandão também :p Beijocas e comentem muito <3

sábado, 27 de junho de 2015

Capítulo 36

- Lu, falaram alguma coisa da gente? - perguntou receosa.
- Não vou mentir. Falaram sim, disseram que a gente estava ficando de novo. - ri fraco - Mas não se preocupa, a Arleyde já sabe de tudo e achou bem você aparecer por estes dias.
- E se eu tivesse negado? - segurou um riso e apertei sua coxa nua.
- Eu fazia de tudo para você dizer que sim. - me aproximei e colei nossos lábios.
- Logo mais já vamos andar na boca do mundo porque com certeza alguém vai fotografar a gente aqui. - falou com respiração pesada.
- "Deixa o povo falar, que é que tem, eu quero ser lembrado com você, isso não é problema de ninguém". - cantarolei e ela riu.
- Você sempre jogando baixo.


Terminámos de jantar e o garçom trouxe o cardápio da sobremesa. Maria Clara olhava dele para mim.


- Que foi?
- O que eu quero tem aqui, mas não quero o que tem aqui.
- Não entendi. - ri e ela me olhou travessa.
- Eu quero Luan Santana, mas não o doce. - me confessou baixo e ri com a safadeza dela.
- Nossa. - ri sem parar e ela me bateu de leve. - Me desculpa, eu realmente também prefiro que você coma este aqui. - apontei para mim - Do que esse aí do cardápio.
- Então do que está á espera, pede a conta e vamos pro meu apê. - falou rápido e me surpreendi com o seu desejo.
- Você é sempre assim? Adoro. - festejei e ela me deu língua.


Paguei a conta e saímos rumo ao apartamento dela que pelo que pude observar já estava um pouco mais arrumado do que na última vez.


- Já está tudo ficando pronto?
- Não, ainda falta pintar a parede dali da sala e do meu quarto.
- A gente pode fazer isso junto. - sugeri e ela me olhou pensativa.
- Eu ia contratar uma pessoa mas acho que será bem mais divertido contigo. - me abraçou e envolveu meus lábios nos seus.


Terminámos a noite do nosso jeito e embora houvesse sentimento em algumas das outras vezes, hoje houve muito sentimento. Não transamos, fizemos amor e era tão gostoso estar assim com alguém. Adormecemos após o segundo round, cansados e abraçados. Como ela não tinha nada para comer, dei um pulo até minha casa e fiz uma mochila pequena com poucas roupas e uma cesta com café da manhã. Tomei um banho e quando desci minha família estava reunida na sala tomando o café.


- Bom dia. - todos me olharam surpresos.
- Já acordado? Senta pra comer com a gente.
- Não quero mamusca, e eu dormi muito bem mas não aqui. - Bruna riu baixo e a belisquei disfarçadamente. - Só vim pegar algumas coisas e tomar um banho e já estou indo.
- Namorada meu filho? - meu pai indagou esperto.
- Não queira saber de mais pai. - brinquei e ele riu.
- Quem é a sortuda?
- Até já imagino. - mamusca falou.
- Família até logo. - não deixei continuarem a conversa e saí rindo.


Cheguei rápido ao apê, o fato de ser perto era bom demais. Como não tinha levado chave toquei na campainha.


- Nossa, pensei que tivesse me abandonado. - me abraçou com aquela carinha de sono e o cabelo bagunçado enrolada no lençol.
- Acha que eu faria isso sua dramática? - a levei para o sofá e deixei minhas malas ali no canto. - Você estava dormindo e só dei um salto a casa para pegar umas roupas e uma comidinha pra gente. Pensei em passarmos a tarde aqui namorando.
- Hum, acho uma ótima ideia. Vamos comer então que eu estou morrendo de fome.
- Sempre está.- zoei e ela me olhou brava.
- Vai brincando seu gordinho saliente.
- "E moleque pra frente" - continuei com a graça e ela veio pra me bater mas corri dela que embrulhada no lençol ria correndo atrás de mim pela casa até tropeçar e cair no chão me fazendo rir. - Caiu como um sapo amor. - não conseguia parar de rir, era muito engraçado mas quando a olhei ela não estava irritada, apenas sorria doce para mim. - Que foi?
- Você… - falou meiga e se levantou vindo me abraçar - Me chamou de amor. - só então percebi.
- E é verdade, você é meu amor. - ela riu fraco e me beijou. - A fome passou?
- De você nunca passa.
- Safada. - rimos.
- Mas tô com fome de comida sim. -  peguei na cesta e fomos pra a cozinha.


Só viajava na quinta, e tinha estes três dias para aproveitar muito. Passámos o dia nos aproveitando e arrumando algumas coisas. A deixei em casa depois do jantar que pedimos no seu apê e combinamos de pintar as paredes no dia seguinte, já que ela agora iria fazer as malas para levar a sua roupa para lá. Na terça cedo a peguei em casa e a van da mudança estava ali pronta para nos seguir com as coisas dela. No apê depois dos senhores levarem tudo para lá, forrámos o chão com jornal e começamos a pintar.


- Amor você não quer misturar umas cores não? - sugeri e ela semicerrou os olhos me olhando.
- Não Lu, não quero uma obra de arte na minha parede.  -riu fraco.
- Ficava legal.
- Mas a gente não é nenhum artista.
- Se você não é problema seu, eu sou. - falei convencido e ela segurou o riso.

Desenhei na parede branca um coração enorme com MC + L dentro. Até que ficou bonitinho e ela não tinha visto ainda. Terminámos aquela parte e quando passámos para outra parede ela ficou observando.


- Afinal temos artista, aquela piroseira vai ficar.
- Piroseira? - me indignei.
- Oh amorzinho. - riu vindo para perto de mim e sorri com o apelido dela - É meio piroso sim, mas tem sempre a sua graça e importância.
- Então vai ficar mesmo?
- Aham. - ela vinha me beijar mas passei o rolo de tinta em sua perna a fazendo me olhar arregalada. - Você é muito idiota.
- Mas você ama.
- Odeio isso sim. - resmungou e virou costas. Pensei que fosse voltar a pintar mas quando senti minhas costas nuas, por estar sem camisola, molhadas sabia que ela tinha me atirado tinta e ria feito criança.
- Vai ter volta. - ameacei e ela deu de ombros.


Voltámos a pintar e depois de muita tinta atirada um ao outro terminámos a sala e o quarto. Na parte de tarde e depois de um banho para tirar a tinta colocámos tudo que faltava no lugar e a ajudei a arrumar as roupas no closet.


- Hum, que roupa sexy. - falei observando umas lingeries rendadas bem pequenas e ousadas.
- Tira o olho seu pervertido.-  me empurrou de leve.
- Ué, isso não é pra mim?
- Quem disse? Pode ser só pra mim, eu lá preciso agradar homem com lingerie?
- Agradar homem não, agradar o seu namorado apenas e só. - ela riu.
- Depois diz que não tem ciúme.
- E não tenho, só cuido do que é meu e você está inclusa.
- Então namorado arruma aqueles casacos de inverno no roupeiro por favor. - me deu os cabides e a olhei feio mas antes de ir apalpei sua bunda a fazendo abrir a boca em admiração.
- Arruma isso namorada. - zoei e fui arrumar os casacos.


Ao final da tarde estava tudo arrumado e limpo. Agora sim ela podia se mudar de uma vez para o apê. A piscina estava com água limpa e o sol ainda não tinha se posto. Pedimos uma comida gostosa e fomos para a sacada.


- Que tal ver o pôr do sol na piscina?
- Me agrada, está calorzinho mesmo.
- E temos de inaugurar o apê.
- Mas não vamos fazer nada na piscina. - me advertiu.
- Só se você não quiser. - ela me olhou e não disse nada.


Terminámos de comer e Clarinha foi pegar num biquíni chegando toda maravilhosa, peguei num calção e entrámos. A abracei de costas e ficámos encostados na beira da piscina vendo o sol se pôr. Era um momento lindo e a vista dali era incrível.


- Você escolheu o apê perto do Alphaville porquê?
- Se você pensa que foi por você esquece. - riu fraco - Apenas foi o único em que em senti bem e com este cenário não poderia ser outro.
- Mas tem a vantagem de morar perto de mim.
- Isso foi um bônus. - se virou pra trás e me beijou. - Agora pode dormir aqui quando quiser porque sua casa é perto.
- Vou dormir, pode ter certeza. Mas agora vem cá. - a virei pra mim e a beijei profundamente alisando seu corpo que se colava mais e mais ao meu.


A levei para o outro lado da piscina e a encostei sentindo suas pernas abraçarem minha cintura. Desci meus beijos para o seu pescoço e minha mão repousava em sua bunda enquanto a outra levava sua cabeça para trás me dando acesso ao pescoço e colo o marcando. Clarinha ofegava e seus dedos agarravam meu cabelo o acariciando. Levei minha mão á parte de cima do biquíni para o desapertar quando fomos interrompidos com alguém gritando na sala.


- Filha? - era a D. Giovanna.


Nos afastámos rapidamente e antes de sairmos da piscina os seus pais e o Hugo apareceram ali nos olhando curiosos e ao mesmo tempo intrigados. 



Clara On:

- Pai, mãe, Hugo? - me surpreendi ficando com aquela cara de quem foi apanhada fazendo besteira.
- Não sabíamos que estavas tão bem acompanhada Ma. - minha mãe falou, sempre gostou de Luan mesmo quando eu nem ligava nenhuma a ele.
- É, o Lu…an. - completei - Me ajudou a arrumar tudo e a pintar as paredes.
- Então aquela obra de arte na sala é dele? - meu pai indagou rindo.
- Tá vendo como sou um artista?! - Luan me perguntou convencido - Obrigado seu Carlos.
- Obrigado eu por ter arrumado tudo senão ia sobrar pra mim. - Hugo falou nos fazendo rir. 
- Vocês já jantaram?
- Já mãe, pedimos comida.
- Isso não é para se repetir, você sabe cozinhar e fiz compras pra você, estão na sala.
- Obrigado mãe. - saí da piscina e finalmente os cumprimentei sendo seguida de Luan.
- Não sabia que vocês estavam se vendo. - meu pai afirmou e olhei Luan que sorriu de canto.
- Na verdade seu Carlos a gente não está apenas se vendo. - meu pai o olhou estranho e só esperava que não desse problema - A gente está namorando.



Hello ! Todo o mundo festejando o namoro dos pombinhos ahah E este capítulo super fofo *-* Luan está sendo um namorado exemplar ahah Mas parece que foram apanhados. E agora o que os pais dela vão achar desse namoro? Comentem por favooooor! Beijocas <3

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Capítulo 35

Na segunda acordei super cedo, ansiosa para a audição. Treinei intensamente estes últimos dias mas o nervosinho não me deixou descansar o suficiente. Tomei meu banho e quando saí recebi uma mensagem da Bia e outra de Luan.


"Estou passando aí daqui a pouco amiga"

"Assim que acordar vai na sua academia, deixei algo pra você lá, espero que goste e quero a resposta, até logo á noite ♥"


Resposta? Fiquei imaginando o que poderia ser. Me vesti e apenas penteei meu cabelo, o secaria depois. Desci apressada e quase caía nas escadas se Hugo não me segurasse.


- Que pressa é essa?
- Tem algo pra mim na academia.
- Me deixa ver também. - veio atrás e assim que parei na porta olhei Hugo. - Abre logo. - sorriu e conhecia aquele sorriso de quem tramou alguma coisa.
- O que você tramou?
- Nada, só dei uma mãozinha. - deu de ombros e abri a porta devagar.


Um ramo repousava ali junto à parede espelhada junto de um urso, enorme mas enorme mesmo. Me encantei com aquela fofura mas meus olhos se prenderam com o que estava escrito com batom rosa no espelho: "Namora comigo marrentinha? "
Fiquei sem reação e só senti que chorava de emoção quando uma lágrima parou em meus lábios me fazendo sentir o seu gosto salgado.


- Ele não existe.
- Existe sim e agora é seu namorado e meu cunhado, mais uma vez. - riu.
- Ainda não aceitei. - me fiz de difícil
- Mas vai aceitar. - Falou convicto e peguei no ramo e no urso para que Hugo me tirasse uma foto a enviando para Luan em seguida. 



"Adorei. Melhor surpresa da minha vida assim como o responsável por ela - você. Obrigado por este momento. Logo te dou a resposta e não pense que é porque preciso de refletir, é porque quero responder te olhando. Vem com Deus, até logo ♥"


Normalmente eu me acharia piegas, mas aquela era a antiga Clarinha que estava vindo á tona de novo. Luan tinha razão, eu precisava da pessoa certa para isso e ele estava sendo essa pessoa. Beatriz quase me matava de abraços quando viu tudo, invejando o meu "príncipe encantado" como ela apelidou. Cheguei no teatro onde seria a audição e imensas pessoas estavam ali. Entrei juntamente com os outros participantes nos balneários para nos trocarmos. Depois de ser identificada me posicionei na minha vez esperando a ordem para entrar.



Luan On:


Eu sabia que Maria Clara queria levar as coisas do seu jeito e, pelo que posso imaginar, é com bastante calma. Eu não conseguia esperar tanto, queria tê-la o quanto antes como minha namorada. Parece irónico mas a verdade é que eu queria mesmo isso, me sentia tão bem perto dela como nunca me senti perto de outra pessoa. Ela me trazia a paz que faltava em minha vida agitada e alegrava os meus dias com as suas piadas e seus momentos de durona. Pedi a Hugo que me ajudasse no pedido e como ali foi onde a vi dançar e tomei a iniciativa de a trazer pra mais perto de mim através do clipe, não poderia haver lugar melhor. Óbvio que estava ansioso pela resposta e vendo que ela adorou só me fez aliviar, pois sabia que ela aceitaria.


- Beatriz é o Luan.
- Oi príncipe encantando. - ri com esse apelido.
- Porquê isso?
- Ué, você preparou baita surpresa pra minha amiga, só um príncipe mesmo. - suspirou.
- O seu também vai aparecer. Mas eu te liguei porque quero a sua ajuda para outra surpresa.
- Fala agora que daqui a pouco vou buscá-la. - disse empolgada.
- É por isso mesmo, ela me disse que iria sair com você, será que posso saber onde cês vão, queria aparecer por lá. - informei com certo receio..
- Ela não te falou da audição?
- Audição de dança? - assentiu - Não. - fiquei admirado e ao mesmo tempo um pouco irritado por ela não me ter contado, mas com certeza teria um bom motivo.
- Então, ela vai fazer hoje pela tarde naquele teatro perto do centro, se você quiser aparecer eu te ajudo a entrar sem ser incomodado.
- Faria isso por mim?
- Claro que sim, é no início da tarde, quando você chegar me avisa que assim que estiver sozinha vou ter contigo.
- Obrigado mesmo.
- De nada e não fica pensando coisa por ela não te contar, minha amiga só não te quer desiludir, mas depois vocês se resolvem.


Como combinado ela me esperava e como a maioria da galera que ia assistir já se encontrava dentro, foi fácil entrar disfarçado para que ninguém me reconhecesse. Algumas pessoas já dançavam e pude ver um júri de três pessoas avaliando. Após alguns minutos a vi entrando tão serena mas ao mesmo tempo nervosa pois não parava de brincar com seus dedos. Assim que se apresentou deu uma olhada pelo teatro talvez procurando Beatriz mas quando me viu junto arregalou os olhos e sorriu de canto suspirando fundo. Sorri pra ela tentando lhe passar alguma tranquilidade e acho que deu certo, pois quando a música ecoou ela se deixou levar perfeitamente sendo super aplaudida no final. O seu sorriso de orgulho contagiou e só queria sair dali para a abraçar.


- Podemos vê-la?
- Claro, à medida que dançam vão indo embora, os resultados só saem daqui um mês, vem comigo.


Assim que chegámos no hall a vi saindo correndo em minha direção me abraçando forte. Beijei seu rosto e ela abraçou Bia.


- Não sabia que você viria.
- E não viria, se não tivesse ligado pra Bia para aparecer de surpresa no lugar onde vocês iam, nunca saberia que viria numa audição,  porque a senhorita não me contou.
- Me desculpa. - fez biquinho - Mas eu não sei se ia correr bem e agora vejo que se você não estivesse cá teria corrido mal.
- Não fala isso, você é muito talentosa, com ou sem mim iria arrasar.
- Mas me faltava o seu apoio.
- Depois quero saber porque me escondeu uma coisa dessas. - falei me fingindo e bravo e ela assentiu olhando Bia que a olhou cúmplice, com certeza saberia.


Seguimos pra sua casa depois de nos despedir de Beatriz e assim que chegámos fui ter com Hugo enquanto ela se arrumava para a nossa noite que seria um jantar.


- Ela já te deu a resposta?
- Ainda não, esta noite cunhado. - zoei e ele me olhou feio - Vai dizer que não é? Por dois lados, a Bruna e a sua irmã.
- Disse o mesmo a ela hoje. Aliás, você acha que seu pai deixa a Bruna viajar comigo para Miami?
- O que você vai fazer lá?
- Tirar umas férias, tô precisando descansar um pouco.
- A Bruna sempre conseguiu o que queria com meu pai, e agora não será diferente, mas se houver problema te ajudo.


Depois de conferir algumas músicas para outros artistas e o ajudar a terminar algumas composições fui ao encontro de Clara que saía naquele momento do quarto tão linda.




Fomos para o restaurante de sempre e depois de pedidos esperei ela iniciar a conversa mas não aconteceu.


- Então porque você não queria que eu soubesse da sua audição?
- Só te peço pra não me julgar ou ficar dececionado comigo.
- Eu te garanto que não fico. - apertei sua mão por cima da mesa.
- Há quase dois anos atrás eu tive uma oportunidade parecida e eu estava muito entusiasmada. O Guilherme me incentivou imenso e passava horas me vendo dançar. Quando eu parava ele me impulsionava a continuar, dizia ele que tinha de treinar arduamente para conseguir. Mas eu… - fez uma pausa e respirou fundo - Comecei me sentindo muito cansada e com falta de apetite, faltavam quatro dias para o grande dia quando ele me aparece com umas pílulas.
- Para quê?
- Para me manter acordada, forte e calma.
- Era droga? 
- Eu achava que não ele me disse que eram apenas uns estimulantes. Eu queria tanto passar no casting que não medi esforços e acreditando que seria para o meu bem, tomei. O Guilherme me garantiu que eram apenas vitaminas e coisa natural, que ele usava para estudar. Não vi problema. No dia eu tinha passado a noite anterior acordada porque estava nervosa demais e ao invés de tomar um eu tomei três.
- O que aconteceu?
- Eu desconhecia os efeitos secundários e quando estava entrando em palco me veio uma dor forte de cabeça e uma moleza imensa, eu lutava para manter meus olhos abertos até começar a ver tudo girando e desmaiei. Não fiz prova nenhuma e no hospital me disseram que era dopping.
- Porque você não queria que eu soubesse disso?
- Porque sempre que penso me acho uma fraca, eu poderia muito bem ter enfrentado a audição sem isso, mas o Guilherme me prometeu que aquilo me ajudaria a manter a calma, principalmente e, eu caí na dele mais uma vez. Sinto vergonha disso e não queria que você me olhasse de forma diferente, queria que você se orgulhasse.
- Eu me orgulho. - confessei e ela levantou o olhar me encarando. - Me orgulho demais, você apenas foi levada pela tentação mas aprendeu a lição e hoje deu um show de ser revisto muitas vezes e não tenho dúvidas de que será chamada para integrar o grupo.
- Obrigado pelas suas palavras. Mas agora não sei se aceitarei caso seja selecionada.
- Porque não?
- Primeiro porque é para ficar treinando uma apresentação durante dois meses em Amsterdão e mais dois meses andando pelo mundo e, segundo porque… - me olhou sorrindo e eu ainda estava na parte que ela disse Amsterdão - A minha resposta é sim.


Fiquei a olhando sem saber o que dizer. Não queria ela longe e pelos vistos ela também não queria ficar longe de mim, porque me disse sim. Sim? Ela disse "sim" ao meu pedido. Caí em mim e me aproximei dela a beijando.


- Minha namorada. - sussurrei e ela sorriu tímida.
- Meu namorado. - me deu um selinho.
- Mas você queria ir pra fora? Desculpa perguntar assim mas fiquei atordoado com isso.
- Eu não queria, mas não tinha nada a perder. Agora é diferente e não sei se daqui a um mês estarei preparada para te deixar durante quatro meses.
- Se for para o seu sucesso e concretização eu vou te apoiar, independentemente de onde você estiver, eu vou estar te esperando.
- Agora eu sei que posso ir descansada, mas ainda tenho tempo para pensar.
- Agora vamos comer né. - falei vendo o garçom trazendo nossos pratos. 



Hey amores! Parece que Luan surpreendeu Clarinha e ela aceitou o pedido de namoro? Gostaram da surpresa? O espertinho conseguiu saber onde ela estava e deu tudo certo. E esse segredo babado que foi revelado? Esperavam por isso? Luan entendeu e apoiou a ida dela pra Europa casos eja selecionada. Acham  que ela vai? E depois dela ter dito "Sim" que acham que eles vão fazer? kkkk Comentem amorecos1 Beijos enormes!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Capítulo 34

- Não, ela não é a escolhida da noite. - Luan falou sério fazendo a mulherzinha me olhar de cima abaixo enquanto eu a olhava cínica.
- Ah, você está namorando, não sabia. - falou falsa e Luan se aproximou de mim pegando em minha mão.
- Isso aí, é minha namorada. - falou tão convicto que até eu acreditei.
- Eu te acompanho. - Rober falou tirando aquelazinha dali.
- Luan. - Arleyde o chamou - Porque você disse isso? É verdade? - nos olhava e só então vi a gravidade da situação.
- Ainda não, mas não me importo.
- Não se importa? Ela pode espalhar pra todo o mundo, depois o que você vai dizer, aliás, eu vou dizer? - o repreendia.
- Não me importo, deixa ela falar o que quiser, não faltará muito para ser verdade. - me deu um sorriso de canto e fiquei feliz por ele querer assumir algo mas ao mesmo tempo com medo pela sua precipitação.
- Ai Senhor. - Arleyde negou respirando fundo enquanto Luan me levava para o camarim para aquecer a voz.
- A Arleyde tem razão, você não deveria ter dito aquilo.
- Vai dizer que é mentira? - me indagou com um sorriso brincando em seus lábios.
- Também não é verdade. - me sentei e ele suspirou pegando em minhas mãos me fazendo o olhar.
- Você ainda não percebeu?
- Não percebi o quê?
- Que eu estou gostando de você e que quero sim, assumir algo mais sério. - não esperava por isso, me pegou completamente de surpresa.
- Acha que irá conseguir?
- De certeza absoluta. - me beijou lentamente mas de um jeito profundo.
- Mas o melhor é a gente ir com calma e…
- Levar as coisas do seu jeito. - me interrompeu completando e assenti. - Então fico esperando o pedido de namoro. - brincou e ri.
- Espera sentado.
- Ah é? - me fez cócegas me fazendo encolher. - Vem cá. - me puxou para um beijo e Rober nos interrompeu conferindo se Luan já tinha aquecido a voz.


O show foi incrível e poderia passar a minha vida o vendo. A sua alegria em cima do palco era contagiante e não tinha como ficar indiferente. Ele sabia o que fazia e era o melhor, sem dúvidas. Hugo sempre me mostrava o trabalho dele mas nunca pensei que por trás daquele rapaz com o ego lá em cima, todo cheio de si pudesse ser um menino incrível, humilde e apaixonante.


- Boi vamos naquela boate de sempre? - Rober sugeriu e Luan me olhou.
- Cê topa? - dei de ombros - Vamos sim, só me deixa passar no hotel e tomar um banho.


Saímos ao início da madrugada e Luan andava sempre de mão dada comigo dentro do hotel, apenas quando saía largava para que não vissem.  Chegámos na tal boate e subimos para o Camarote, Luan foi parado imensas vezes sempre atendendo com simpatia cada pessoa. Fui andando com Rober e aproveitei para ir no bar pedir duas bebidas. Quando voltei ele veio ao meu encontro.


- Pra você.
- Obrigado, vamos dançar. - me puxou para o meio da pista.
- Não sabia que você gostava tanto de dançar. - brinquei e ele riu.
- E não gosto, mas se eu danço você dança e eu adoro te ver dançando. - me confessou. - Só não gosto dos outros te olhando.
- Ninguém tá olhando e se olham é pra você Luan Santana.
- Perto de você passo despercebido.
- Quanta modesta. - ri e me deu uma juntada. - Não podemos fazer nada, lembra da Arleyde. - ela me olhou indignado e me deu um beijo no rosto apenas, o abracei e ficamos dançando daquele jeito até ver Rober nos fotografar.
- Nossa que foi isto? - Luan se surpreendeu com o flash.
- Rober tirou uma foto da gente.
- Epa, Testa deixa eu ver. - lhe arrancou o celular. - Nossa, que lindões, vou postar.
- Não, menino você é doido? - o impedi e ele me olhou com cara de cachorro sem dono.
- Então posta você, nem dá pra perceber que sou eu. - olhei a foto e realmente não parecia.
- Será que não vão relacionar as coisas? Afinal estive no seu show.
- Melhor saberem que a gente anda tendo alguma coisa do que depois dar uma notícia de uma vez só.
- Me passa. - ele sorriu vitorioso e me passou pelo whats.



"Se me deixa, eu me perco, no mundo que nem sei me achar "


Não identifiquei Luan e assim que ele viu a legenda me olhou tão doce que nem vi a aproximação dele e quando dei conta ele me beijava enquanto me envolvia em seus braços. Parámos quando o ar nos faltou.

- Não vale a pena dizer nada. - ele me pediu colocando um dedo em meus lábios - Eu sei muito bem as consequências que poderei ter mas não me arrependerei de cada ato.
- Você é muito doido. - ri e ele concordou me completando
- Por você. - me beijou de novo. - Vamos sentar um pouquinho.
- Cansou? - zoei e ele deu de ombros me levando pela mão para uns sofás que tinha ali perto da grade, onde dava para ver a pista de baixo e o palco onde uma dupla cantava. - Amanhã vamos pra onde?
- Goiânia, vai ter festival Villa Mix.
- Me agrada. Matheus e Kauan vão?
- Aham. - assentiu e me olhou estranho - Olha só, ela gosta de sertanejo.
- Claro que gosto, só não gostava de você, mas até que as suas músicas são legais. - zoei e ele se fingiu de indignado.
- São legais é? Cê não gostava mas agora ama. - me deixou sem jeito e revirei os olhos sendo surpreendida por um selinho. - Vamos pro hotel? - me sugeriu mordendo o lábio e levantando uma sobrancelha me desconcertando.
- Como você quiser.


No quarto ele foi logo me abraçando por trás e beijando meu pescoço. Abriu o zíper do meu vestido e o fez deslizar pelo meu corpo. Me virou para si e me fez subir em seu colo. Seus beijos eram tão urgentes que em parte eu não acreditava que tudo aquilo estava acontecendo.
Acordei com beijos em meu rosto e quando abri os olhos pude vê-lo já de banho tomado com os cabelos desgrenhados pingando.

- Não sabe secar esse cabelo? - perguntei e ele semicerrou o olhar
- Pensava que você me fosse acordar com um "Bom dia" e um beijo e cê vai falar do meu cabelo molhado?
- Acha que eu vou colocar minha mão quentinha nesse cabelo frio para te puxar para um beijo? - indaguei segurando um riso.
- E eu achando que você gostava de verdade de mim. - fez birra e ri.
- E gosto seu bobo, não duvide disso. - me elevei um pouco e o beijei. - Bom dia.
- Bom dia. - riu - vamos tomar café, saímos daqui a pouco.


Chegámos em Goiânia na hora do almoço e assim que comemos subi com Luan para ele descansar um pouco. Acabei por o ver dormir enquanto lia os comentários da minha foto com ele na noite passada. Óbvio que a maioria apontava ser Luan, mas algumas diziam ser outro alguém com quem eu supostamente andava, até mesmo diziam ser Felipe. Ri disso e fiquei com receio de que Luan se prejudicasse, mas se ele não se importava, quem seria eu?
O Festival foi uma delícia e pude ver Matheus e Kauan vem de pertinho assim como conhece-los no camarim.
Hoje seria a audiência, Hugo me esperava no aeroporto.


- Como foram estes dias?
- Muito bons.
- É maravilhoso te ver assim, feliz. Estava maluco pensando que vocês não dariam certo.
- Eu também achava que não daríamos, mas é nas nossas diferenças que nos completamos.
- Ei lá, que declaração foi essa Larica? - trinquei meu lábio por ter falado demais, mas ele logo me abraçou de lado enquanto caminhávamos para o estacionamento. - Uma pessoa quer falar contigo.
- Quem?
- A mãe do Guilherme. - me assustei, ela sempre gostou de mim mas sabendo do que aconteceu e por o seu filho estar prestes a ser julgado, eu não sei se continuava gostando.
- Ela vai? - ele assentiu assim que deu partida no carro.
- Não se preocupa, ela não me pareceu com ódio de você. - me deu um sorriso reconfortante me aliviando um pouco.


Tomamos o café da manhã numa pastelaria que sempre íamos e foi bom ver caras conhecidas. No tribunal assim que D. Adelaide me viu sorriu abrindo os braços. A abracei e assim que nos separamos ela me mandou sentar.


- Eu quero te pedir desculpa por tudo que o meu filho te fez passar.
- Não tem problema.
- Claro que tem. Ele sempre foi agressivo, só que com você eu achava que ele iria parar já que parecia te amar tanto.
- Eu não duvido disso D. Adelaide, ele me amou sim, mas depois se perdeu.
- Você é tão boa menina, merecia alguém que te cuidasse e te protegesse, não um desgraçado como o meu filho que só te magoou.
- Ele me fez feliz por alguns momentos.
- A justiça vai ser feita.
- A senhora não sente mágoa minha?
- Claro que não. - acariciou meu rosto - Só desejo que você seja muito feliz e que encontre quem te mereça.
- Como a senhora vai?  - engatamos numa conversa até nos chamarem para entrar.


Adelaide testemunhou contra o próprio filho me deixando perplexa e ao mesmo tempo me fazendo imaginar a dor que ela sentia ao fazer aquilo. Mas ela sempre foi uma pessoa justa e agora não seria diferente. O julgamento ficou para a parte da tarde e foi decretado que Guilherme cumprisse oito anos de prisão. Ele não relutou, nem valia a pena. Voltei pra Sampa aliviada e com saudade, saudade dele.


- Como correu Clarinha? - me perguntou assim que atendi.
- Bem, você quando volta?
- Na próxima segunda. - me lembrei da audição que seria nesse dia.
- Nos vemos de noite?
- Estava pensando em te ver logo pela manhã.
- Melhor você ir pra casa ver sua família e descansar de tarde, de noite a gente fica junto.
- Tem planos de tarde?
- Tenho, vou sair com a Bia. - omiti a parte mais importante mas eu não queria que ele soubesse.
- Tá bom então, de noite nos vemos. 



Hey amores! Luan tomou as rédeas da situação e "assumiu" Clara como sua namorada, a Arleyde que não curtiu muito kkkkkk Nosso casal se divertindo na balada mas parece que preferem ficar a sós sempre kkkk O julgamento deu certo e Guilherme está preso. E a Maria omitindo coisas do Luan? Será que vai dar certo isso? Beijos <3 Espero os vossos comentários!