sábado, 20 de junho de 2015

Capítulo 30

- Melhor você ficar de fora disto.
- Tá louca? Claro que não fico, ele te machucou e eu não admito isso. - falei decidido e ela me olhou assentindo. - Agora fala tudo.
 
- Então…eu nem sei por onde começar. - suspirou e me olhou mais calma - Eu conheci o Guilherme numa balada, eu estava ficando com um amigo dele e quando a gente se viu bateu, sabe? Nessa noite a gente se envolveu e começamos a sair, até ele me pedir em namoro. Claro que eu aceitei, era apaixonada por ele Luan, nunca tinha amado na vida e quando o conheci foi como se nada mais importasse, me entreguei completamente. - brincava com as mãos e percebi ao que se referia - Aí tudo bem, a gente era um exemplo de casal para todos, a gente mal brigava e estávamos sempre fazendo surpresas. Era tudo perfeito, até ele começar a ter ciúmes de tudo. Eu não podia usar roupa curta, não podia falar com rapazes, nem que fossem amigos, ele é muito possessivo e eu ciumenta que sou não deu boa coisa. A gente discutiu feio uma vez. - suspirou - E ele me deu um tapa. - riu irónica - No minuto seguinte ele se arrependeu e me pediu desculpas e eu boba apaixonada que era, perdoei. Mas depois sempre que a gente brigava ele me batia e eu continuava deixando passar acreditando que era um ato inconsciente. - eu estava feito idiota escutando aquilo tudo, não sabia nem o que pensar, ela foi vítima de violência doméstica - Aí comecei a prestar atenção nas coisas, ele na frente de outras pessoas era perfeito comigo, mas quando estávamos os dois sozinhos ele se transformava, era agressivo, rude e me tratava mal, e não só quando discutíamos, nos momentos mais íntimos ele também tinha mudado, já não se importava comigo. Ele me queria só para fazer o bom moço e mostrar que tinha alguém decente do lado. - falou choramingando. - Num dia eu decidi fazer uma surpresa, na esperança de que ele caísse em si e percebesse no que estava se tornando, eu tinha a chave do apê dele e assim que abri a porta… - não segurou o choro e novamente lágrimas verteram me preocupando.
 
- Se não estiver preparada pra me contar eu entendo. - acariciei seu rosto o enxugando.
 
- Eu quero falar. - respirou fundo e me olhou com mágoa no olhar - Quando eu abri a porta eu o vi com outra mulher, ele me traía e não era só com aquela, era com várias e eu acreditando que ele me amava. - arregalei meus olhos admirado com toda aquela história. Agora percebia o porquê dela ser assim, foi magoada e não foi pouco. - Eu confrontei o Guilherme e assim que aquela vadia saiu ele trancou a porta e quando eu pensava que ele ia conversar ele puxou meus cabelos falando com muita raiva que eu iria ter de o aceitar assim ou então ele estragaria a minha vida. Eu não sabia o que fazer, foi quando disse que precisava de um tempo e ele não gostou de ouvir isso começando a me bater descontroladamente, foi a pior surra da minha vida, ele não sabia para onde chutava, ele só queria descarregar em mim. Eu tive tanto medo de morrer Luan. - me olhou chorando e me aproximei mais dela apertando a sua mão. - Ele me chamava de tudo de pior, eu amava-o tanto, mas tanto. Quando ele terminou eu não me conseguia mexer. - sua mão tremia e a acariciei fazendo leves círculos com o meu polegar. - Ele saiu de casa me deixando ali no chão sangrando, o meu celular estava no bolso e liguei para o Hugo. Ele que me levou no hospital e cuidou de mim.
 
- Você fez queixa?
- Não, eu não queria que aquilo fosse descoberto, você sabe que a cidade toda ia comentar e, eu não queria.
- Mas seus pais são advogados, eles podiam muito bem ter colocado aquele filho da puta atrás das grades. - falei entre dentes e ela me olhou assustada.  - Eu não te percebo, o cara quase te matou e você não fez nada? Seus pais não fizeram nada?
 
- Eles não sabem. - revelou e a olhei perplexo. - Eles estavam fora esse mês e consegui recuperar ficando apenas com algumas marcas, mas disfarçava com maquiagem ou roupas. Só o Hugo sabe e quando encontrou com ele lhe bateu mas o Guilherme não se deixou ficar e me procurou outras vezes. Eu não queria vê-lo nunca mais, então me trancava em casa na academia, só saía para dar aula e o Hugo me acompanhava sempre. Meus pais só sabem que ele me traiu e como já estávamos nos mudando para Sampa eles agilizaram tudo para que fosse muito mais rápido.
 
- E hoje o que aconteceu?
 
- Hoje meu celular tocou e agora percebo que era ele, não sei como arrumou meu número, mas quando desci para atender ele me puxou para trás do palco. Ele ficou pensando que a gente tinha alguma coisa e eu tentei ser forte mas eu tenho muito medo dele ainda, ele notou isso e foi o bastante para me bater de novo não aceitando a minha saída da cidade. Eu revidei. - riu fraco - Mas ele me agarrou bem forte e tampou minha boca começando a abusar de mim, eu mordi a mão dele e aí ele bateu ainda mais. Quando consegui gritar ouvimos alguma coisa e ele fugiu. - se desfez em lágrimas e só pensei em abraçá-la forte.
 
- Amanhã vamos na polícia, ele não vai sair dessa. Não vai mesmo, ele vai pagar por tudo que te fez e eu ainda vou acabar com ele.
- Não fala isso, você não é assim. Você não tem sentimentos ruins Luan, não faz nada. - me suplicou e neguei.
- Nem que você fique ainda mais chateada comigo, mas de mim ele não escapa.
- Obrigado por me ouvir, eu não iria suportar te ver preocupado comigo sem saber de nada.
- Eu que te agradeço por me contar tudo. Agora te entendo, você tem motivos para ser fria, para dispensar as pessoas, não confiar em ninguém, ter medo de se relacionar e ser assim irritadinha. - ri tentando descontrair - Eu te entendo, só espero que você me mostre a Maria Clara antes daquele canalha.
- Não sei se ela ainda existe.
- Claro que existe, você só precisa da pessoa certa para curar todas as suas feridas e trazer á tona a Clarinha de sempre. - falei olhando diretamente em seus olhos e ela sorriu tímida se aconchegando em meu peito. - Vou pedir alguma coisa pra gente comer.
- Não quero, pede pra você apenas, não estou com vontade. - a olhei feio.
- Você vai comer sim. - falei firme e ela revirou os olhos se encostando na cama avaliando os machucados nos seus braços. Pedi duas sobremesas, doce era o melhor para relaxar.
- Quando eu o vi no camarim foi como se tudo que eu vivi voltasse com força.
- E eu ainda peguei em sua mão e disse aquilo. - me senti culpado - Me desculpa Clarinha.
- O que você está dizendo? Você não tem culpa, você não sabia.
- Mas se eu não tivesse insinuado que a gente poderia ter algo ele não te teria machucado tanto. - ela se sentou e emoldurou meu rosto com as mãos.
- Nunca se culpe por isso, até porque se ele percebeu alguma coisa não foi pelos gestos, foi pelo olhar, ele me disse isso. - falou baixo e fiquei entorpecido a olhando tão frágil e tão forte ao mesmo tempo, tão linda e tão minha, ela não sabia mas era minha. Me aproximei e quando nossos narizes tocaram ela desviou se afastando. - Eu não devia, me desculpa. - falei rápido.
- Nada não, mas para que fique claro a gente é só amigo. - assenti compreensível. Iria ter de ralar para a conquistar mas iria conseguir.
 
 
Nossos doces chegaram e para quem disse que não estava com vontade, comeu bastante se deliciando com cada coisa. No fim até já ria de piadas que eu dizia. Mas estava na minha hora de ir e a deixar descansar. Mesmo que ficasse preocupado a deixando sozinha, pois ela iria pensar no que aconteceu.
 
 
- Acho que está na hora de você dormir. - ela me olhou e vi certo desespero.
- Você não quer ficar? - me surpreendeu com esse convite.
- Você não prefere ficar sozinha como disse ao Hugo?
- Não, eu queria ficar com alguém que me acalma e você consegue isso. - sorri de canto. - Tira seu calção e vem se deitar.
- Mas se o Hugo aparece aqui não será bom ele me ver de cueca. - ri fraco.
- Ele se aparecer vai bater na porta e você terá tempo de se vestir, além do mais você só gosta de dormir de cueca, por isso larga de besteira e vem. - me incentivou se cobrindo. Me deitei ao seu lado e sem esperar ela me abraçou se deitando em meu peito. - Canta pra mim.
- Nem precisa pedir. - com algumas melodias mais calmas a fiz adormecer, me rendendo ao sono logo em seguida.
 
 
Acordei com batidas na porta e Maria Clara ainda dormia. Me desenvencilhei dela devagar e vesti meu calção indo até a porta dando de caras com Hugo que me olhava confuso.
 
 
- O que você faz aqui?
- Eu acabei adormecendo. - inventei essa desculpa.
- Ela está melhor?
- Aham, mas a gente vai na polícia e vou achar o paradeiro dele para a gente lhe dar o que ele merece.
- Ia te pedir isso mesmo, eu vou acabar com ele.
- Você deveria ter insistido com ela antes para fazer queixa cara. - falava baixo na porta do quarto. 
- Eu queria, mas ela me pediu tanto que eu acabei respeitando a decisão dela, mesmo me arrependendo depois.
- Eu te entendo, queremos sempre fazer tudo que elas pedem. - sorri fraco.
- Lu quem é? - ouvi Clara atrás de mim e assim que ela me chamou apenas de Lu, Hugo voltou a me olhar estranho ficando ainda mais estranho quando a viu com a minha blusa. - Hugo. - sorriu ao vê-lo e o puxou para dentro o abraçando.
- Vim te ver.
- Eu estou bem. - garantiu e me olhou rapidamente.
- Tô vendo que sim. - constatou nos olhando. - Mais uma das suas blusas masculinas? - riu a observando.
- É, mais uma. - respondeu sem jeito.
 
 
Meu celular vibrou no criado mudo e quando o peguei vi uma mensagem de Rober avisando que em duas horas teríamos almoço no hotel com o contratante e a sua equipe, com sorte o Guilherme viria.
 
 
- Já sei onde vamos achar aquele cobarde. - falei para Hugo que me olhou atento sobre o olhar assustado de Maria Clara. - O contratante vem almoçar aqui em duas horas e se ele vier a gente não vai precisar procurar.
- Cara de pau como ele é, vai aparecer, porque acha que a Maria Clara vai continuar guardando o que aconteceu para ela, o que ele não sabe é que eu estou aqui e vai se surpreender.
- Só me prometam uma coisa. - pediu nos olhando com súplica. - Não se vão prejudicar por causa dele.
- Fica tranquila. - lhe garanti e lhe dei um beijo na testa sentindo seus braços pequenos me abraçar.
- Obrigado por tudo, você foi meu anjo esta noite.  - Hugo pigarreou e cruzou os braços nos fazendo o encarar.
- Luan me deixa te perguntar uma coisa. - falava sério e Maria Clara me olhou - Aquela loira gostosinha, com cara de menina, com tudo no lugar que você esbarrou naquele dia na frente de minha casa por acaso é a minha irmã? - senti-o um pouco zangado e olhei Clara que me olhava sem saber o que falar. - Mas é óbvio que é. - afirmou - Como pude ser tão cego e não perceber isso. Larica e aquela conversa que a gente teve?
- A gente é só amigo Hugo, não vale a pena esquentar com isso. - assegurou mesmo sabendo que nem tudo era verdade.

- Hugo eu não sabia que era sua irmã. - me defendi. 
- Luan, você desejou a minha irmã cara, nem quero imaginar as coisas que passaram pela sua cabeça a vendo frequentemente depois.
- Hugo, não imaginei coisa nenhuma, sempre respeitei a Maria Clara. Como ela disse, a gente é amigo.
- Vocês estão tendo alguma coisa né? - encarou Clara que nada dizia - Essas blusas que você diz ser suas são dele, você tem ficado mais em casa porque anda com ele, aliás, naquele dia que o Luan dormiu lá vocês estavam juntos. - bufou irritado - Como fui burro ao ponto de nem pensar que vocês estariam ficando. Se você está aqui em CG foi porque ele te chamou. Desde quando estão de rolo? 
- Hugo se acalma. - falou meiga - A gente não tem nada do que você está falando, é só amizade mesmo.
- Colorida. - riu irónico. 
- Cara, acredita na sua irmã. A gente não tem nada.
- Mas já tiveram. - disse convicto - Só me diz uma coisa Larica, foi antes ou depois da nossa conversa? - ela brincou com os dedos e aquela situação estava me deixando impaciente. 
- Hugo apenas me deixa viver a minha vida com quem eu quiser. - suplicou séria. 
- Então vocês continuam juntos. Não esperava uma coisa dessas de você Luan. 
- Porque não? Acha que não sou suficiente para ela, pois acredite que posso ser o melhor. - me exaltei - Você me conhece cara, dá pra confiar em mim assim como sua irmã confiou?
- Não se trata disso até porque você abusou da minha confiança. Só quero saber desde quando? - nos encarava e Maria Clara bufou o olhando.
- Desde nunca, a gente apenas ficou algumas vezes, antes da nossa conversa. - mesmo não sendo verdade de todo era o melhor a se dizer.
- Bom dia moçada, ué o que o casal está fazendo de pijama ainda? - Bruna entrou fazendo graça.
- Você sabia? Não me disse nada Bruna? Como pode me esconder uma coisa dessas? - Hugo lhe perguntou. 
- Sabia o quê? Porque você está falando assim? 
- Você sabia que o Luan e a minha irmã estavam ficando. - Bruna nos olhou e sorriu de canto.
- Sério isso? 
- Ainda pergunta? Você sabia. 
- Pára com isso Hugo, eu não sabia coisa nenhuma. - falou stressada. - Mas não vou negar que desconfiava, mas também quem não desconfiaria, a maneira que eles se olham, só um cego mesmo.
- Eu fui o cego. 
- Mas porquê esse desespero todo amor? Eles são livres, fazem bem se pegarem. - riu e segurei o riso, minha irmã ficava sempre do meu lado. Maria Clara também escondia um sorriso e Hugo nos encarava bravo.
- O que vocês estão tendo? Sejam sinceros.
- Nada. - respondemos os dois em uníssono. 
- Porque ele dormiu aqui então?
- Ele consegue me acalmar. - confessou. - Apenas acredita em mim, a gente só é amigo e amigos fazem isso né? Ficam do nosso lado quando precisamos. - tentou explicar e Hugo respirou fundo. 
- Tá, eu sei que não posso me meter entre vocês, só espero que estejam cientes do que fazem. Na verdade eu só não quero perder um amigo por machucar a minha irmã, ou ficar bravo com a minha irmã porque machucou meu amigo. - Clarinha riu e o abraçou.
- Meu bebezão, fica tranquilo. Não temos nada e ninguém se vai machucar.
- É cara, você pode ter a sua irmã e o seu amigo de boa. - lhe bati nas costas e ele desamarrou aquela cara. - Vou indo, até já. Ah, Clarinha não esquece de colocar pomada e tomar o remédio. -ela assentiu e assim que bati a porta pude ainda ouvir Hugo dizer "Clarinha?". 



Maria Clara On: 


- Nós também já vamos né amor? - Bruna perguntou piscando o olho pra mim.- Sua irmã precisa se arrumar. 
- É, vê se cuida desses machucados. - acariciou meu rosto e me deu um beijo estalado. 
- Até já cunha. - riu e Hugo a beliscou. 


Melhor assim, ele saber alguma coisa, não de tudo, senão era capaz de ter um piripaque. Tomei um banho relaxante e meu braço tinha ficado ainda mais roxo por causa do sangue se expandir. Meu rosto só tinha um leve avermelhado, mas com maquiagem disfarçaria. Me arrumei e coloquei um casaco, não que estivesse muito frio, mas era apenas para esconder. 




Nos encontramos perto do elevador e descemos todos juntos. A hipótese de ver Guilherme de novo me atormentava. 


- Gente eu não sei se o consigo ver. - confessei olhando suplicante para Luan e Hugo.
- Larica claro que consegue, não há nada a temer, eu estou aqui.
- Vai dar tudo certo Clara, pensa que hoje você vai olhar pra ele e mostrar que é bem superior a ele, aliás, porque não coloca a máscara daquela Maria Clara que esbarrou comigo hein? - brincou e sorri de canto, ele sempre conseguia arrancar um sorriso meu e todo o cuidado dele estava me dando uma boba apaixonada, ainda mais. Mas não estava preparada para ter alguma coisa com ele, já tentei e não deu certo. 
- Isso mesmo, o Luan tem razão. Você tem de superar esse medo.
- Tá bom, vamos lá. - seguimos calmamente.


No restaurante apenas os pais de Luan e algumas pessoas da banda estavam ali esperando. Nos sentamos os quatro do mesmo lado da mesa e Luan apertou a minha mão escondido me passando força. Uns minutos depois ouvimos vozes e Rober chegou com o contratante. Mas Guilherme não estava lá. 


- António, o Guilherme não veio? Queria bater um papo com ele. - Luan falou normal disfarçando. 
- Ele deve estar chegando, disse que ficou com dor de cabeça mas que vinha. - suspirei tentando me acalmar. 


Pedimos algumas entradas e as bebidas. D. Marizete perguntou se eu estava bem e assenti, ela era muito calorosa e me sentia bem perto dela assim como de Amarildo que sempre tratavam todo o mundo com simpatia. 


- Bom dia, e aí Luan tudo bom? - era ele sendo ele mesmo, cínico. - Hugo. - se admirou por o ver ali e me olhou em seguida talvez dando conta de ele saberia de tudo.
- Guilherme, quanto tempo. Tem passado bem? 
- Dentro do possível. 
- Guilherme depois a gente pode trocar umas palavrinhas? Acerca de uma conversa que a gente teve ontem. - Luan se explicou e ele assentiu se sentando bem na minha frente por ser o único lugar vago. 
- Maria Clara você está doente? Não está tanto frio assim para está de casaco. - não lhe respondi, não lhe devia satisfações e ele não merecia nada vindo de mim. 
- Sabe o que é cara, coisas que acontecem durante a noite. - Luan falou com segunda intenção só para provocar e Hugo semicerrou negando enquanto Bruna ria baixinho. 
- Já assumiram?
- Não temos nada para assumir, mas não implica que as coisas aconteçam.- continuou jogando e Luan merecia um óscar por todo aquele teatro. 


Sorte da gente estar na ponta da mesa e ninguém prestar atenção na nossa conversa visto que  estavam entretidos com outra coisa. A comida iria demorar um pouco pra chegar. 


- Guilherme vamos ao meu quarto então, quero te mostrar uma coisa lá acerca de uns assuntos que você me falou. 
- Claro, assim nem esperamos tanto. 


Se levantaram e olhei Luan que sorriu fraco entendendo o que eu lhe queria transmitir, para não se prejudicar e ter cuidado. Guilherme foi na frente e Luan atrás indicando para que Hugo fosse passado pouco tempo. Olhei Bruna e ela me deu um sorriso fraco apertando minha mão. 


- Não será melhor a gente ir atrás Bruna?
- Deixa eles se resolverem Maria Clara, será melhor assim. 



EITA ! Maria Clara contou tudo para Luan. Quem disse que pensava que era traição adivinhou também kkkkkkk Parece que ela está dando tréguas ao Luan. E o Hugo que juntou todas as peças e descobriu que eles ficaram? kkkkk Babados ! Guilherme cara de pau apareceu e Luan não está para brincadeiras, o que será que vai rolar? COMENTEM PLEASE , Beijos <3

14 comentários:

  1. MEU DEUS DO CÉU, TEM QUE SER UMA SURRA DE PERDER TODOS OS DENTES. FDP!!! Acho que você errou ali no final uashuashas no "Melissa". Continuaaaaaaaaa

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    1. Vai ser kkkkk Me enganei mesmo, a minha fic anterior tinha uma Melissa kkkk Obrigado amor :)

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  2. Que capítulo é esse??? Com fortes emoções.. E finalmente minha curiosidade acabou e que venha logo a surra que eles vão dar no Guilherme

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    1. Acabou curiosidade ahahahah finalmente kkkkk Vamos ver como isso vai terminar !

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  3. Isso não vai prestar mas bem que esse Guilherme merece kkkk, continuaa.

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  4. Porada porada porada sou contra violencia mais esse cara merece Porada porada ta parei continuaaaaaaaaaaaaaaaaa

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  5. Que nojento esse Guilherme, merece um soco na cara!! (Finalmente aparecir, problemas com Internet ! ) Rolou tanta coisa que simplesmente me odeio por ter perdido.. sentiu minha falta Cris? rsrs. Bjs

    Priscila

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    1. Merece muito mais do que um soco ahah
      Claro que senti sua falta, mas sabia que não me abandonaria ahah Beijos Pri <3

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  6. Cruzes, que psicopata esse Guilherme!
    Ele merece tudo de pior por ter aprontado tanto com Maria. Babado esse capítulo héin!

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  7. Maria Clara sofreu muito na mao só Guilherme . Ele merece uma bela porrada do Luan e do Hugo porque tadinha da Clara .o Hugo já sacou tudo entre Luan e Clara , essaa camisas masculinas kkk *Laiaraujo

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