terça-feira, 14 de julho de 2015

Capítulo 52

- Luan você está falando sério?
- Estou Carol, pode dar início. Pai avisa o advogado para ficar a par de tudo, eu quero que se resolva o mais rápido possível.
- Eu sabia que você estava se apegando demais, te avisei meu filho.
- Eu sei pai, mas também sei que não iria conseguir ficar longe dela. Só espero que vocês entendam e me apoiem.
- Você tem mesmo certeza disso Luan?
- Tenho mamusca, eu quero ela com a gente. - sorri fraco.
- Não será melhor você pensar Pi, ela pode ter uma família ainda, porque não esperar?
- Bruna ela já esperou quatro anos para ser adotada e ter uma família e sem dúvida que podemos ser a família ideal para ela. Eu já a amo como se ela fosse do meu próprio sangue.
- E como ela te vai tratar, como Luan, irmão mais velho ou pai? - Bruna falou séria.
- Como ela quiser, já que não tenho mais a oportunidade de ser chamado de pai pelo filho que iria ter, ao menos poderei sentir essa sensação através da Cecília, que sempre me fez tão bem desde a primeira vez que a vi. - meu pai me olhou estranho e percebi que falei demais por Carol estar ouvindo tudo, mas já não podia voltar atrás.
- Você não está tomando essa atitude porque ela se parece com a Maria Clara né?
- Tá doida, acha que iria colocar uma criança no meio por causa disso? Sei que tenho atitudes imaturas, mas eu estou ciente, eu quero e vou adotar a menina, ninguém me vai impedir.
- E com a vida que você tem, vai levar ela nas viagens?
- Pai ela tem quatro anos apenas, não anda na escola ainda, pode muito bem viajar comigo várias vezes, não se preocupa, eu vou cuidar dela.
- Por mais que seja algo inesperado e delicado eu posso ver a certeza na sua voz meu filho. Vai em frente que a gente te apoia.
- Obrigado xumba, é muito importante ter vocês comigo. Carol sabe o que tem a fazer, agiliza, nem será necessário passar pelo processo de avaliação e adaptação, ela já cá esteve, e você me conhece.
- Tá bom, amanhã mesmo darei entrada no pedido.
- Quanto tempo demorará?
- Dependendo do que o seu advogado usar a seu favor pode variar muito, mas acredito que menos de um mês.
 
 
O clima foi se descontraindo durante o jantar. Sei que foi uma ação bem complicada a ser tomada, mas eu sentia que ela devia fazer parte da minha família. A sentia como minha mesmo. Não era carência nem tão pouco pena dela, era algo mais forte. Como se fosse um amor de pai e filha mesmo, ela sentia isso também, eu via nos seus gestos carinhosos, nas suas palavras sinceras, ela queria ficar comigo e iria acontecer muito em breve. Carol passou a noite lá em casa e lhe pedi para não contar nada a Ceci, seria surpresa quando estivesse com a guarda dela e os papéis certinhos, pois exigiria que ela carregasse meu sobrenome, Cecília Santana.


Meu aniversário chegou e fiz um churras com os mais próximos lá em casa e Cecília esteve presente, meus amigos já a conheciam e alguns até chutavam que iria adotá-la mais cedo ou mais tarde, o que eles não sabiam é que os papéis já estavam em andamento. 
 
 


Maria Clara On:
 
 
- Tenho tantas saudades de vocês. - confessei enquanto conversava com minha família.
- Falta pouco, o tempo passa rápido Larica.
- Como vai seu namoro com a Bruna?
- Bem demais, a gente se entende na perfeição. E o seu com o Marcos?
- Bem também, ele me respeita, me dá espaço. - Marcos estava num bar com alguns amigos. - E melhor de tudo, me faz bem e feliz.
- É o que interessa minha filha, você não precisa de alguém que te machuque.
- Eu seu pai, estou seguindo minha vida e espero reencontrar o caminho certo.
- Faz bem em seguir sua vida, até porque não é a única.
- O que você está querendo dizer?
- Nada, não te quero atormentar com coisa besta.
- Mas se é besta me fala. - supliquei e Hugo respirou fundo.
- O Luan anda saindo com a Carolina, de Campo Grande, lembra dela? - parei na parte em que ele estava saindo com alguém, poderia ser só ficadas, mas se o meu irmão estava dizendo que estava saindo é porque era mais do que isso.
- Eu acho que sim.
- Ela era da minha turma com o Luan.
- Morena? - ele assentiu. - Infelizmente lembro. - falei fria.
- Infelizmente porquê?
- Coisa minha.
- Parece sua cunhada, também não vai muito com a cara dela, reparei num jantar que houve lá em casa. - já janta com a família e tudo, realmente ele estava tomando o seu rumo também.
 
 
Desliguei e fiquei pensando nessas novidades. Ele me magoou e eu sentia ódio dele ainda, mas não dá pra negar que o amor ainda está presente e forte. Era gostoso namorar o Marcos mas confesso que desejaria mil vezes que fosse o Luan. Sentia tanta falta dele, das suas brincadeiras, dos nossos momentos, ou até mesmo de o ver dormir tão sereno. Talvez esteja na hora de entender que não tem mais volta, ele decidiu me abandonar e eu não posso ficar remoendo um sentimento que não vale a pena ser vivido novamente. Mas não entendia como ele podia andar com a Carolina, ela me trapaceou no colégio uma vez quando me inscrevi num concurso de talentos e ela me empurrou sem querer me fazendo torcer o pé e ficar de fora. Nunca fui com a cara dela e para a Bruna também não ir é porque já sentiu a armação também. Enfim, ele faria o que quisesse. Eu não sou fácil para amar, demorou com Luan e talvez nunca acontecesse com Marcos, mas daria uma oportunidade pra gente.
 
 
- Falou com sua família amor? - me despertou chegando na sala.
- Nem ouvi você chegando. - lhe dei um selinho - Falei sim, está tudo ótimo por lá. Como foi no bar?
- Que bom. Foi legal, os meninos são gente boa, na próxima cê vai.
- Combinado. Agora vem cá que eu quero você. - o puxei para um beijo e fui empurrando até o quarto onde nos deleitamos no nosso prazer.
 
 

Luan On:
 
 
O pedido foi elaborado e meu advogado afirmou que teria boas chances de conseguir. Visitava Cecília sempre que estava de folga e meu amor por ela só aumentava. Arleyde estava avisada de tudo pois assim que conseguisse ela comunicaria para a imprensa.
 
 
- Luan eu estive pensando e acho que você pode ter como garantido a adoção caso tomasse uma atitude bem séria.
- Que atitude Carol? - questionei após uma transa.
- Se você tivesse uma namorada, ela poderia assegurar ao juiz que ajudaria a cuidar e isso transparecia uma imagem de homem comprometido ao invés de um solteiro que gosta de pegação.
- Você está se candidatando?
- Poderia te ajudar. - beijou meu peito.
- Eu não me sinto preparado para isso.
- Eu sei que está passando por uma fase difícil, você terminou um relacionamento e perdeu um filho. - tive de lhe contar por alto o sucedido para não entender tudo errado - Mas seguir em frente é o melhor e a gente já está há tanto tempo ficando que mesmo não sendo oficial, eu me sinto como sua namorada.
- Você está forçando. - confessei.
- Não tive intenção, apenas quero te ver bem, sem pensar no passado.
- Com o tempo Carolina. - a beijei e dei início a uma segunda ronda.
 
 
Tinha de mudar de tema de conversa, senão era insistiria demais e não sei se mesmo com o tempo deixarei o passado para trás, porque está muita coisa mal resolvida. Faria show no Paraná e minha irmã decidiu me acompanhar.
 
 
- Porque a sua namoradinha não quis vir?
- Trabalho Bubu e ela não é minha namorada, já te falei um monte de vezes.
- Hum, espero que não seja nunca. - revirei os olhos - Ela mora sozinha?
- Com uma prima, porquê?
- Quando ela esteve lá em casa esta semana ouvi sem querer uma conversa dela no celular.
- Deu pra escutar conversa dos outros Piroca?
- Foi sem querer mesmo, mas achei bem estranho.
- O quê?
- Ela estava dizendo o seguinte "Vai dar tudo certo, eu vou fazer os possíveis para que ele consiga e a gente lucre com isso. Mas não é fácil, preciso de tempo… É, correu melhor do que a gente imaginava… Se ele não quiser eu vou dar meu jeito sem ninguém saber". Falou isso e depois despediu da pessoa com um beijo e um "eu te amo". Achei bem estranho.
- Tem certeza que ouviu isso mesmo?
- Tenho Luan, ela disse cada palavra.
- Talvez estivesse falando com a mãe. - dei de ombros.
- Só não faz besteira e fica atento. - me advertiu.
- Você implica tanto com ela porquê? Pelo Leandro? Não acha que está na hora de superar, você namora.  - falei impaciente.
- Eu já superei faz tempo. - revidou - Eu não vou com a cara dela, tentei dar uma chance mas não consigo engolir a Carolina, ela não é tão verdadeira quanto parece ser, e meu sexto sentido nunca engana.
- Acho que desta vez se enganou feio.
- Tomara, porque se ela armar pra você eu acabo com ela. - avisou um pouco zangada. - Quando é a audiência?
- Semana que vem. - respirei fundo pela ansiedade e nervosismo que já se fazia sentir.
- Vou adorar ter a Ceci lá em casa.
- Você vai ver que foi a atitude mais acertada que já fiz nos últimos tempos.
- Até porque está tenso para o seu lado. - me zoou. - O Hugo me falou que deu uma trégua só para assuntos profissionais, espero que você aproveite. Ele sente falta da sua amizade e acredito que mais cedo ou mais tarde ele vai acabar te perdoando.
- Espero que sim, ele faz mó falta na minha vida também, meu irmão desde sempre.
 
 
Finalmente o dia da audiência chegou. Carol passou a semana falando de namoro e no bem que fazia se a gente assumisse só por causa da adoção, mas é óbvio que escapei de toda a conversa relacionada a isso, ela era amiga, boa companheira mas não era quem eu amava e queria. Meu advogado explanou minhas intenções e argumentou tudo da melhor forma. Meus pais e Carolina testemunharam a meu favor assim como Arleyde e Fabão.
 
 
- O pedido foi apressado, mas entendo os motivos. - o juiz começou discursando - Os argumentos usados são válidos e as testemunhas também. Você possui ótimas condições para adotar uma criança mas…- fez uma pausa me deixando nervoso, já não tinha mais unhas pra roer - Você viaja, não poderá dar uma vida estável em termos emocionais, como está pensando fazer isso? - meu advogado me incentivou a responder.
- Eu sei que a minha vida não é fácil, mas eu não tenho show todos os dias, no máximo tenho de quinta a segunda. Irei ficar longe mas passarei dias inteiros com ela também. É o mesmo que eu trabalhasse diariamente e voltasse só no final do dia pra casa. Não lhe faltará amor, garanto.
- A Carolina me falou que ela fala muito de você e que expressa essa vontade de viver com você um dia. - sorri pequeno - Daqui a dez minutos terei a resposta, podem sair por momentos por favor.
 
 
Fiquei andando de um lado para o outro no corredor nervoso demais. Queria resolver logo isso. Ninguém se atreveu a falar comigo, pois não estava disposto a conversar. Nos chamaram de volta e o juiz declarou aceite o pedido. Quase surtei de felicidade e abracei fortemente minha mãe que chorava emocionada.
 
 
- Minha neta. - me sussurrou.
- Minha filha mamusca. - confessei sentindo o quanto é bom isso.
- Parabéns meu filho, agora vamos lá pegar a moleca.
- Vamos pai, quero saber como ela vai reagir sabendo que irá com a gente pra casa pra sempre.
- Luan depois terá de assinar uns papéis lá na associação.
- Tranquilo Carol, já consegui o que queria. - sorri grande e ela me beijou.
- A gente conseguiu. Como assistente social fico feliz com essa vitória de vocês os dois. 




Pedi imediatamente ao juiz para alterar o nome da pequena e passei na associação para assinar os papéis. As crianças estavam vendo filme, daí o silêncio. D. Dulce me parabenizou e avisou que iria arrumar as coisas da Ceci. 


- Não é necessário D. Dulce, arruma só os objetos que ela mais gosta, quanto ás roupas a Bruna trata disso. - sorri para minha irmã que retribuiu por lhe ter dado aquela tarefa.
- Pode deixar. Quer entrar lá você ou é melhor chamar? 
- Melhor chamar. - sorri ansioso para o momento que lhe revelaria. 
- Carol você faz isso? 
- Cla-claro. - despertou do transe em que estava e me deu um sorriso fechado antes de sair. 


Arleyde já tinha enviado o comunicado de imprensa avisando desta nova fase da minha vida. Esperava todo o apoio dos meus fãs e sabia que o teria, afinal quem não quer mimar a Cecília sabendo que ela me faz super bem? Estava começando a tomar consciência de como tudo mudaria na minha vida, a responsabilidade aumentaria assim como o cuidado. Mas estava pouco me importando, a felicidade que eu sentia e a certeza de que iria conseguir era muito maior. Dulce voltou com uma mochila e dei a minha mãe, pois queria estar sem nada em mãos para poder abraçar a minha menina. Estava distraído quando ouvi uma voz doce me chamar. 


- Lu. - sorriu grande assim que me viu. Me abaixei e a peguei no colo a abraçando bem forte. - Veio me ver? - beijou meu rosto. 
- Melhor do que isso, vim te buscar para viver comigo pra sempre. - ela ficou surpresa processando o que lhe disse e me abraçou.
- Obigada Lu, cê é meu anjo. Sério memo que vou ficar na tua casa sempe? - ri da sua carinha.
- Vai, eu te adotei, você agora terá uma família.
- Eu te amo. - me emocionei com tais palavras. 


Segui com minha família para o restaurante onde amoçaríamos. Nunca me arrependeria disto, ver a sua felicidade me dava a certeza que tive a atitude certa. Deus me abençoou. 


- Lu a tia Dulce sempe disse que quando a gente saía de lá para molar com outas pessoas elas passavam a ser meu papai e minha mamãe. Você não tem namolada mas agola cê é meu papai né? - indagou com aqueles olhinhos castanhos tão brilhantes. 
- É, sou seu papai se você quiser. 
- Eu quelo muito, agola cê não é Lu, é papai. - saltou para o meu colo e me emocionei, não fazia outra coisa naquela manhã. 


Chegámos no restaurante onde sempre ia com minha família e vi Fernanda ali também juntamente com Felipe, Bia e o seu namorado. Há bastante tempo que não os via e decidi ir lá cumprimentá-los, enquanto esperávamos Bruna que foi pegar Hugo. 


- Que surpresa gente, e aí tudo bom? 
- Luan, quanto tempo. - Fer se levantou e me abraçou. - Como vai?
- Bem. - sorri fraco. - E aí Felipe tem cuidado bem desta moça?
- Tenho dado o meu melhor. .
- Luan me deixa apresentar meu namorado, Denis.
- E aí cara. Bia como você vai? 
- Ótima, minha formatura é em breve, espero contar com você.
- Claro, me avisa. - fiquei surpreso e feliz ao mesmo tempo por ela não me deixar de fora depois de tudo que fiz á sua melhor amiga. 
- Verdade que você anda namorando?
-  Não Fernanda, só tenho ficado com a Carolina, uma amiga de Campo Grande, mas não será sério, não consigo. - confessei. 
- Tá se arrependendo é? - Bia me zoou.
- Já me arrependi Beatriz. Agora é deixar o tempo ditar.
- Papai a tia chegou. - Notei os olhares de todos para mim e a peguei no colo. 
- Papai já vai. 
- Filha perdida Luan? - Felipe perguntou confuso.
- Não, adotei.
- Inventa outra. - Bia falou rindo.
- Acredita, consegui a guarda dela hoje por isso vim festejar com minha família. Minha filha se chama Cecília.
- Oi gente. - cumprimentou a galera toda descontraída. 
- Nossa. - disseram ao mesmo tempo.
- Parabéns, não esperava. 
- Obrigada Fernanda. Vocês já fizeram os vossos pedidos? 
- Não, chegámos há pouco mesmo. 
- Se juntem a nós. - convidei e eles aceitaram. 


Atendi algumas fãs enquanto a comida não chegava e Cecília tinha feito amizade com Bia, já que não paravam de tagarelar. 


- Papai vou continuar dançando né? - depositei minha atenção nela e vi Bia e Hugo nos encararem.
- Claro que sim, tudo que você quiser meu amor. - acariciei eu rosto.
- Minha melhor amiga é bailarina Cecília. 
- É a Maria Clara? 
- É, você conhece?
- Aham, o Lu...o papai - corrigiu - Me falou dela. 
- Quando ela voltar você conhece. 
- Sim, até poque meu papai ama ela e eu não quelo ver meu papai tiste. 
- Essa aí não tem papas na língua, lembra muito alguém. - Denis falou e todos riram sabendo que se tratava de Maria Clara, menos Carol que ficava incomodada com essas conversas. 


Dei entrevistas falando da adoção durante essa semana e agilizei a decoração do quarto da pequenina. Bruna comprou bastantes roupas e tudo que ela precisaria. Enquanto o quarto não ficava pronto ela dormia comigo. Era uma paz tão grande adormecer abraçado a ela e acordar com sua mão em meu rosto. Não sabia se Hugo falava de mim a Clara, mas me remoía de curiosidade para saber se ela ficou sabendo da Cecília.


- Papai vou viajar sempre com você?
- Quando der vai sim.
- Legal, posso dançar no palco no seu show se quiser. - sorria sapeca e ri.
- Prefiro você quietinha por enquanto.
- Essa vai dar trabalho. - Rober falou e Cecília o olhei feio. - Cê vai ficar comigo princesa, não adianta me olhar assim não. - rimos e chegámos no camarim.


Minhas fãs adoraram conhecer a pequena e até foto com ela pediam. Óbvio que ela adorava essa atenção toda e pedia para elas ficarem com ela ali brincando. Sem dúvida que a equipe adorava a animação toda dela. Depois de atender as fãs, foram entrando o pessoal convidado entre ele algumas mulheres bem bonitas. Mas com Cecília comigo seria impossível ficar com alguma delas. Eu estava com Carol mas como não era nada de sério pelo menos para mim, não via problema em ficar com outras.


- Papai aquelas muleres estavam tocando muito em você. - falou com uma cara brava.
- Cê achou?
- Demais, nem um oi pa mim disselam. Mal educadas. - todos rimos, ela se saía com cada uma.
- Seu pai gosta desse tipo de mulher Cecília. - Rober me zombou atirando lenha pra fogueira.
- Mentiloso, meu pai gosta da Ma. - cruzou os braços brava me deixando sem graça.
- Mas seu pai já gostou bastante daquelas mulheres.
- Mas agola não gosta, e se elas vielem de novo eu não vou deixar elas tocalem nele.
- Vai me proteger filhona?
- Vou. - falou convicta e pediu colo.


Com ela era impossível pensar em coisa má, ouvir ela me chamar de Pai era do melhor do mundo e eu a sentia minha filha de verdade, e no fundo ela era.


- Luan fechámos uma tour internacional. - Fábio informou após desligar o celular.
- Uou, isso é maravilhoso. - falei empolgado - Pra onde?
- Europa: Portugal, Inglaterra e França.
- Quando?
- Daqui dois meses.



Maria Clara On: 


- Amor... amor... Maria Clara - Marcos me chamava em vão.
- Ah... me desculpa, estava distraída.
- Vou no mercado quer ir junto?
- Não, acho que foi relaxar um pouco.
- Dançar você quis dizer. - assenti rindo fraco.


Tinha acabado de me deparar com uma notícia na internet de que Luan tinha adotado uma menina. Me surpreendi, pensei ser alguma filha que ele teve nessas ficadas dele, mas a explicação estava clara demais. Me peguei sorrindo com esse gesto dele, não era fora do normal vindo de uma pessoa com um coração tão puro como o dele. A menina era tão linda, uma bonequinha.
Terminei meu treino na academia do prédio e quando subi Piérre, o responsável pelo grupo me ligou.


- Marie amanhã temos reunião urgente, temos dois meses para elaborar uma coreografia para apresentar no Royal Albert Hall em Londres.
- Tá brincando? Que sonho Piérre.
- Demais, mas nós merecemos. Por isso te liguei, espero contar com você na frente da coreografia.
- Pode contar com certeza.


Desliguei o celular e assim que entrei em casa pulei de alegria. Como era bom ver o nosso trabalho reconhecido, sempre fui de dar pitaco em tudo e muitas das coreografias começaram com ideias minhas e saber que seria responsável por esta num local tão importante era mais do que imaginaria. Sem dúvida que encarar o desafio de viver em Viena de Áustria me trouxe muitas conquistas profissionais. Ao nível pessoal também, mas muita coisa estava mal resolvida ainda.



Hello amores *-* Bruna ouviu a conversa da Carolina e parece ficar ainda mais com o pé atrás com ela, o que acharam disso? Maria Clara também não gostou muito quando soube. Luan conseguiu a guarda da Cecília e até a levou para shows, a pequena é arrebitada e está visto que nenhuma mulher vai querer enfrentá-la para ficar com Luan kkkkkk E essa tour internacional? Parece que dentro de dois meses Clara também vai andar pela Europa. O que acham que vai acontecer? Comentem bastante, quero saber o que acham por favooooor :p Beijos <3

14 comentários:

  1. eu acho que nao eu nao acho eu tenho certeza que ele vao se encontra..proximo.

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  2. Luan já pode terminar esse rolo com a Carolina, né? Antes que as coisas fiquem mais mal resolvidas do que já estão! Ceci é uma fofa, feliz por Luan ter adotado ela mesmo. E que venha a tour internacional!!!

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    1. Pois é? Mas parece que ele gosta de ficar com ela e com outras kkkkk Homens!
      É um amorzinho *-*

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  3. To morrendo de amores pela Ceci! E que linda a atitude do Luan ❤ e essa Carolina? To torcendo pra Clarinha aparecer logo

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  4. Ainda bem que o Luan conseguiu adotar Cecilia , essa fala tudo que vem na cabeça . essas viagens hein ! Eles vão se encontrar ? Ceci com ciúmes é muito fofo . *Laiaraujo

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  5. Caracaaaaaa amg, fiquei super curiosa com isso q a Bru disse, o que essa Carol ta tramando em? Já cheiro coisa ruim vindo dela viu. E finalmente Luh adotou a Ceci ❤️ Que coisa maravilhosa, certeza q essa criança vai fazer ele mt feliz. Maria Clara já sabe da novidade *-* Espero q eles se encontrem em Londres

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    1. O que será que está tramando amiga? :| Tem coisa aí.
      Vão encontrar kkk

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  6. Cecília é das minhas!!!
    Algo me diz que essa Carolina e esse Marcos são cúmplices e estão tramando pra cima do Luan e da Maria Clara.

    Posta logo o de hoje!

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    1. Será que o Marcos e a Carolina se conheciam antes? kkkk A sua imaginação é mais fértil que a minha kkkkk
      Vou postar já já :p

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  7. Que fofura a Cecília com o Luan!
    Acho que eles vão se encontrar...

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