sexta-feira, 24 de julho de 2015

Capítulo 61

Após fecharem as portas pude ver a tal "mãe" da Cecília me deixando perplexo por ser quem é - Carolina. Assim que se sentou me encarou com um sorriso cínico e minha vontade era matar ela. Respirei fundo e esperei o juiz dar início.

 
- Bom dia, está aberta a sessão. O caso recai sobre um pedido de paternidade sob um caso de adoção com sucesso. Sra. Carolina Fonseca dirija-se ao local para prestar o seu depoimento.
- Doutor ela era assistente social e deixava minha filha com ela com o cartão da conta da menina que ela usava para coisas dela.
- Interessante o que me conta Luan. - me sussurrou do mesmo modo mas não me parecia surpreso.
- Pode começar. - o juiz deu ordem e queria saber o que ela iria inventar.
- Bom dia. Há quatro anos atrás, eu tinha 20 anos e engravidei do meu namorado na altura, o Leandro. Não foi planejado, aconteceu. Eu vivia na Argentina. - isso só me confirmou que eles nunca se separaram - Meus pais descobriram e pediram para abortar mas eu não queria. Vim para o Brasil e acabei tendo o bebé aqui de cesariana, meus pais inventaram que tinha nascido morto e me levaram de volta para a Argentina.
- Como descobriu que a Cecília Santana poderia ser sua filha?
- Eu terminei meu curso de assistente social e fiquei trabalhando na associação, quando o Luan Santana pediu adoção eu fiquei encarregue do caso e achei estranho ela ter nascido no mesmo dia que o meu bebé. A nossa relação também era ótima e eu queria acreditar que ela não tinha morrido e que estava ali mais perto do que imaginava. - falou emocionada me deixando com raiva pela sua falsidade, porque não poderia ser isso - O Luan a deixava comigo alguns dias e eu decidi fazer um teste de DNA. Embora eu adore o Luan e a gente se conheça faz anos eu não posso ficar sem a minha filha.
- Obrigado Sra. Carolina, Sr. Luan é a sua vez. - o juiz me deu ordem e me direcionei à cadeirinha para prestar o meu depoimento.
- Eu conheci a Carolina no colégio e não fazia ideia que ela teria engravidado. No dia que fui á associação me apaixonei pela Cecília, fiz outras visitas e ela também passou alguns dias em minha casa, o fato dela ter sido rejeitada por uma família só me fez ter ainda mais a certeza de que poderia fazer algo por ela e decidi adotar. Só não esperava que a assistente fosse a Carol mas isso só ajudou, por ela me conhecer e a gente ter uma boa relação. Acontece que começamos a ficar algumas vezes e sempre que ela cuidava da minha filha deixava o cartão de crédito com ela para os gastos da menina, mas a Carolina usava para os seus próprios gastos. - falei mesmo - Cortei relações e me surpreendi demais por saber que ela pode ser a mãe da Cecília que a abandonou no hospital. Além do mais a própria Cecília confessou que a Carolina compactuava com as agressões verbais que o Leandro lhe fazia.  A Cecília agora tem uma família que a ama, que cuida dela e que ela adora como se tivesse nascido entre a gente.
- Obrigado Sr. Luan. Os advogados têm ordem para contra-argumentar.
 
 
Ambos os advogados reuniram as provas e refutações e o da Carolina foi o primeiro. Fiquei nervoso com o que ele pudesse perguntar mas seria o mais verdadeiro possível.
 
 
- Sr. Luan afirmou que a minha cliente usava o seu dinheiro para próprio interesse, tem como provar?
- Tenho, o relatório de contas do mês em que isso aconteceu.
- Pode mostrar? - fiquei sem saber o que dizer, meu advogado me passou uma folha e o olhei estranho mas vi ser uma cópia do relatório.
- Com certeza. - lhe entreguei.
- Como pode ter certeza que estes levantamentos eram para luxos da minha cliente?
- Uma criança não necessita de tanto dinheiro assim e se ela não tinha nada a esconder não precisava de levantar, pagava diretamente com o cartão.
- Você quando disse que o Leandro brigava com a sua filha se baseou no que uma criança falou não é mesmo?
- Exatamente.
- Uma criança de quatro anos que não tem noção das coisas e que pode muito bem ter adulterado esse fato. - bufei nervoso - A imprensa registrou que sua filha quebrou o braço porque você caiu por cima dela quando a ensinava andando na bicicleta, não deveria evitar essas situações de perigo?
- São coisas que acontecem, não sou perfeito mas sem dúvida dou o meu melhor enquanto pai. Esse pequeno acidente é normal, estava ensinando minha filha e tivemos esse azar, são coisas da vida.
- O que não é normal é você ficar viajando e ela ficar sobre os cuidados dos seus pais.
- Isso é normal sim, não foi empecilho durante o processo de adoção, expliquei meus motivos e acontece que a Cecília viaja comigo sempre que dá e quando estou em casa cuido dela. Ela não sente uma ausência grande, apenas uma ausência normal como um pai que trabalhe fora e volte pra casa no final do dia.
- Uma crescimento em meio a pressa e confusão, não me parece que seja muito saudável, Sr. Juiz terminei. - o meu advogado se levantou confiante mas minha esperança estava se desvanecendo.
- Sra. Carolina afirmou ter visto o papel do hospital onde Cecília nasceu como sendo na mesma data que você deu entrada, posso ver a ficha? - ela lhe deu um papel e perante a cara do meu advogado confirmei que batia certo. - Porque não procurou a sua filha mais cedo?
- Como disse eu pensava que estava morto.
- Mas você teve acesso ao óbito?
- Na-não.
- Então por aí deveria desconfiar que algo não batia certo. Assim como não bate certo você usar o dinheiro do meu cliente para seu interesse. Mas isso é irrelevante, o pior é permitir que o seu namorado ou ex, não interessa, trate a Cecília de forma rude e inaceitável. É essa educação que ela terá caso consiga a guarda?
- Não, o Leandro não a tratou mal em nenhum momento, apenas a tratava como um pai trata uma filha, apontava os erros.
- Então não nega que ele se exaltava com ela? 
- Como disse, é pai e tem esse direito.
- Quando percebeu que a Cecília poderia ser sua filha?
- Há cinco meses atrás.
- Presumo que nessa altura estava tendo algum tipo de relação amorosa com o meu cliente certo?
- Certo.
- Porque não pediu a paternidade da Cecília nessa época?
- Porque normalmente os ricos e poderosos vencem sempre.
- A situação do meu cliente em nada se alterou de quatro meses para cá. Porque só agora?
- Vou voltar para a Argentina e quero a minha filha do meu lado.
- Porque se continuasse no Brasil não reclamaria da paternidade? - Carolina não respondeu.
- Apenas quero a minha filha e uma indemnização por todo este tempo sem ela.
- Seus pais seriam as pessoas indicadas para isso, não foram eles que lhe tiraram a hipótese de ser mãe?
- Mas ela está com o Luan e eu quero ser recompensada.
- Isso só vem reforçar o seu interesse no dinheiro do Luan. Sr. Juiz não tenho nada a declarar.
- Obrigado doutores, vamos dar voz ás testemunhas de ambos. Chamo para testemunhar Sr. Leandro Almeida.
 
 
Nem o tinha visto por ali e estava bem diferente da época de colégio. Falou o mesmo que a Carolina, meu advogado nem se deu ao trabalho de contrapor, visto que era mais do mesmo. Uma amiga de Carolina que nunca ouvi falar sequer também falou a elogiando. Do meu lado minha mãe falou, assim como Arleyde por causa do meu trabalho e Dulce.
 
 
- Chamo a última pessoa para testemunhar a favor do Sr. Luan Santana, Maria Clara Albuquerque. - num ímpeto olhei a plateia a procurando, ela não estava lá fora, mas me surpreendi com ela saindo do último banco. Respirei aliviado por a ver e ainda por cima por saber que estaria falando a meu favor.
- Eu e o Luan namorámos algum tempo e eu pude conhecer um lado dele que tenho a certeza que poucos conhecem. A imagem que eu tinha dele era de um homem de 24 anos preocupado em ficar com várias mulheres sem se importar com o dia seguinte. Mas quando o conheci verdadeiramente vi que ele era um homem de compromisso e sonhador, mantendo sempre o olhar naquilo que conquistou, no que tem e no que pretende. Poderia ser o amor falando mais alto mas eu não sou fácil para amar e demorei para perceber que o Luan era diferente.
- Mas terminaram? - o advogado da Carol interrompeu.
- Sim.
- Porquê? - ela me olhou e a encarei ansioso para a ouvir.
- Nós sempre fomos opostos e foi mais um relacionamento que não deu certo.
- Não aconteceu nada especial? Sabe que mentir em tribunal é crime.
- Eu sei, mas nada aconteceu, apenas divergimos.
- Quem garante que vocês ainda estão separados?
- Eu namoro tem quase um ano com outra pessoa.
- Esclarecido.
- Pode continuar Maria Clara. - o juiz incentivou.
- Quando soube da adoção do Luan não podia ficar mais feliz. Como ele falou, não é perfeito como todo o ser humano, mas sem dúvida que uma das suas maiores qualidades é amar e cuidar de quem ama. Testemunhei vários momentos entre ele e a Cecília e só tenho a dizer o melhor.
- Conhece a Carolina? - o advogado dela interrompeu de novo.
- Conheço, andámos no mesmo colégio.
- Então conhece a minha cliente para saber que ela também é capaz de amar.
- Infelizmente não posso dizer isso porque o único sentimento, ruim no caso, que testemunhei da Carolina foi de trapaceira, quando me fez cair e ficar de fora de um concurso escolar. - nem eu sabia daquilo - Sr. Juiz eu e o Luan estamos separados há mais de um ano e se eu quisesse me aproveitar disso para o magoar pelo fim da nossa relação eu o teria feito, mas estou aqui testemunhando a favor dele porque sei aquilo que ele é.
- Obrigado Sra. Maria Clara, tem mais alguma coisa para dizer?
- Tenho para mostrar. - semicerrei o olhar curioso e confuso - Aqui. - tirou um CD da mala - Está um vídeo da época de colégio em que mostra explicitamente a Carolina tratando mal alguns meninos muito mais novos do que ela na época. Procurei bastante para achar, embora a imagem não tenha muita qualidade e seja durante uma festa junina do colégio dá pra perceber o acontecido.
 
 
O juiz chamou o assistente para colocar o vídeo e como Clara falou era percetível, Carolina chegou mesmo a bater numa menina deixando todos que assistiam aterrorizados.
 
 
- O que tem a dizer acerca Sra. Carolina?
- Não quer dizer que aquela moça seja eu, como vê temos diferenças.
- Tem algo que possa comprovar Maria Clara?
- Tenho. - me surpreendeu novamente e passei a prestar ainda mais atenção. - O anuário do colégio com fotos de todos os alunos de todos os anos, pode ver aqui que é a mesma pessoa do vídeo com o nome da Carolina.
- Sra. Carolina se lembra porque estava brigando com aquelas crianças? - meu advogado indagou.
- Apenas estava indignada por eles não fazerem algo simples que pedi.
- E o que seria simples?
- Fazer parecer que o Leandro estava comigo perante uma menina com quem ele estava ficando.
- Essa menina seria Bruna Santana, irmã do Luan, que se encontra na plateia? - olhei Bruna e ela mantinha um sorriso cínico para Carol, só eu não estava percebendo nada.
- Acho que sim.
- Acha? Desde adolescente e, quiçá criança, trapaceando, tem algo a dizer em sua justiça?
- Por ser na adolescência é normal , quem nunca fez algo para ficar com alguém que queria que atire a primeira pedra. Como a minha imagem mudou eu também mudei enquanto pessoa.
 
 
Após todos falarem o juiz ordenou que Carolina repetisse o teste de DNA com vigia do tribunal e que a sessão se encerrasse sendo que na próxima semana voltaríamos para saber o resultado. Todo o mundo saiu e pedi para o advogado ir lá em casa porque queria saber algumas coisas. Agora precisaria agradecer a alguém especial. A encontrei com Bia em direção á saída e corri para a alcançar.
 
 
- Maria Clara. - a chamei e ela se virou. - Obrigado, muito obrigado. - a abracei em agradecimento mas de um jeito forte a sentindo retribuir.
- Por mais babaca que você possa ser, no papel de pai é incrível. - confessou e sorri de fraco.
- Vai lá a casa agora por favor, eu preciso saber como você teve a ideia de trazer tudo aquilo.
- Acho justo você saber, mas eu estou indo encontrar o Marcos agora.
- Leva ele, mas apenas vai.
- Não dá, ele não sabe que estou aqui. - revelou e me admirei, pensei que não escondessem nada, mas por um lado gostei, ela estava fazendo algo por mim.
- Posso passar em sua casa mais tarde então?
- Melhor me ligar apenas.
- Tá bom. Obrigado mesmo, só Deus sabe o quanto te amo cada vez mais. - confessei e Bia pigarreou nos deixando sem graça.
- Fica bem Luan, qualquer coisa liga.
- Obrigado Bia. Adeus Clarinha.
 
 
A caminho de casa passámos na Central para pegar em Cecília. Mamusca pediu á senhora que limpava a casa para preparar um almoço e assim que chegámos comemos. Cecília adormeceu e aproveitei para me reunir na sala com meus pais, Bruna e Hugo, e meu advogado.
 
 
- Luan assim que soube do caso tentei saber quem estava do outro lado. Mas é sempre difícil, requer muito sigilo. Mas a tua irmã me procurou e me contou que desconfiava ser a Carolina.
- Você Bruna?
- É, eu nunca fui com a cara dela, você sabe. Com o problema do cartão, aquele telefonema que eu ouvi, estava tudo muito mal contado. Um dia fui até casa dela e a vi com o Leandro entrando no carro. Tive a certeza que nada estava bem.
- Eu apenas reuni o relatório e a informação que a sua irmã me passou para no caso de ser mesmo a Carolina poder usar contra ela e acabou que a Bruna tinha razão. - o advogado explicou.
- Tenho de te agradecer pra sempre por ser sempre desconfiada e ciumenta comigo.
- Só fiz o que deveria ser feito.
- Mas se quiser saber o que eu acho Luan, você tem sérias hipóteses de conseguir ficar com a menina, a história da Carolina tinha falhas e agora o juiz irá querer falar com os pais dela. Não tem escapatória e as provas daquela moça, Maria Clara acho, foram cruciais para dar o xeque-mate.
- Ela também falou com o senhor?
- Não, mas ela foi esperta demais, agiu com conhecimento de causa.
- Nossos pais são advogados.- Hugo esclareceu.- Somos irmãos.
- Albuquerque né? - Hugo assentiu - Do escritório daqui de Sampa?
- Exatamente doutor.
- Conheço muito bem o Carlos e a Giovanna, meus amigos da faculdade. Sem dúvida foram ótimos em ensinar princípios e estratégias para vocês.
- Obrigado, eles sempre nos ensinaram sim.
 
 
Fiquei esclarecido acerca daquela parte só faltava Maria Clara. Brinquei com Cecília o resto da tarde e decidi ligar para ela antes do jantar.
 
 
 
Maria Clara On:
 
 
Estava sozinha vendo um filme em casa para tentar não pensar no que aconteceu de manhã. Mas era impossível, Carolina era uma impostora e só queria ter ajudado a tirar a sua máscara. Durante a semana me encarreguei de procurar vídeos do colégio, eu sabia que em um deles me lembrava de uma cena de Carolina. Fui a casa dos meus pais e vasculhei tudo, encontrando. Mas sei que não seria suficiente, me lembrei do anuário e a encontrei lá assim como Luan que me fez rir com aquela carinha, cabelo com gel e aparelho, coisa mais engraçadinha. Por mais mal que ele me pudesse ter feito eu precisava ajudar, por Cecília mas também por ele que demonstrava merecer aquele amor da pequena. Me assustei com meu celular tocando e pensei ser Marcos, almoçámos juntos, mas não lembro dele mencionar que me ligaria. Me lembrei então de Luan.
 
 
- Alô.
- Podemos conversar agora?
- Pode Luan.
- Porque você fez tudo aquilo, sabia que era a Carolina?
- Não sabia, mas sua irmã me falou da desconfiança dela e como partilhámos o mesmo ódio decidi me salvaguardar para o caso de ser ela mesmo. Sorte de ter tudo aquilo.
- Por isso você andou meio afastada esta semana né?
- Afastada?
- É, a Bia falou que você estava ocupada demais.
- Sim, era por isso.
- O doutor disse que você foi esperta e que agiu bem, elogiou até seus pais. - riu fraco.
- Eles foram ótimos nos ensinando algumas coisas. - constatei - Mas agora você já sabe de tudo.
- E vou te agradecer sempre, pra semana você vai?
- Aham, quero ver a justiça sendo feita.
- Está sozinha em casa?
- Estou.
- Vem jantar aqui com a gente? Seu irmão está aqui e amanhã a Cecília vai tirar o gesso, precisa de apoio. - neguei segurando o riso, sabia que não precisava de apoio nenhum.
- Luan eu vou recusar, não me sinto bem em ir jantar na sua casa.
- Mas estava cá na semana passada.
- Porque pensei que você não estaria. - confessei e ele suspirou.
- Sei que fiquei quieto esta semana mas não pense que desisti. - desligou sem dizer mais nada.
 
 
Terminei de ver o filme e peguei no sono por algum tempo até ser acordada com a campainha tocando. O porteiro não telefonou, só podia ser gente com permissão pra subir. Lavei meu rosto para afastar a cara de sono e fui abrir a porta que tocava insistentemente.
 
 
- Luan? - me surpreendi ao vê-lo ali com um recipiente na mão e um ramo de rosas. 

- Eu mesmo. - falou sorridente.
- O que está aqui fazendo?
- Vim trazer jantar pra você.
- Mas não era preciso.
- Vai dizer que já jantou? Não me engana, sabia que você estava deitada quando te liguei e com a sua preguicinha nem levantaria para comer. - ele realmente me conhecia bem.
- Eu vou aceitar. - peguei no recipiente.
- Também são pra você. - me deu as flores.
- Obrigada.
- Pensei que tivesse proibido minha entrada.
- Talvez tenha esquecido, quando saí do hospital fiquei em casa dos meus pais e quando voltei pra cá foi o tempo de fazer as malas e viajar, nem me lembrei.
- Eu entenderia se proibisse.
- Mais uma vez obrigada Luan, até mais. - falei fechando a porta, até porque ele nem entrou mas ele a segurou.

- Hey. - espreitou - Não precisa querer fugir, se não me quiser aqui tudo bem, apenas me diga.
- Se você já sabe não preciso falar.
- Realmente não precisa falar. - não entendi e ele abriu a porta me puxando para um beijo que quebrei imediatamente.
- Você consegue sempre estragar tudo. - falei fria - Vai embora Luan.
- Mas…
- Mas nada, vai embora. Se quer me reconquistar e me mostrar que eu mereço te dar uma chance não me force a nada.
- Me desculpa.
- Xau. - falei rude e bati a porta.





Eita, chegou o dia do tribunal, desculpem se foi um pouco secante, é que eu não percebo muito bem acerca dessas coisas de tribunal, direito kkkk relevem :p 

Luan cuidando da Maria Clara e levando jantar pra ela, que coisa linda né? Mas acabou estragando tudo :x Será que vão se resolver? E essa segunda audiência? O que irá rolar? Beijocas, comentem bastante :p 

6 comentários:

  1. Aquela vaca não pode ficar com a Ceci, pffff!! Eu quero os dois juntos logo :(

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    1. Isso de ficarem juntos sei não kkkk já escrevi o que vem por aí e embora vocês vão gostar por um lado, por outro vão odiar kkkk mas não digo mais nada!

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  2. Amei Amei essa fic poste logo mulher e avise no zap 083981577088

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  3. Tudo bem, nós também não entendemos nadinha sobre tribunais kkkkkkkk
    Eu não imaginava que pudesse ser a Carolina =O
    Gente, o Luan está numa bad que só! Tá correndo risco de perder a guarda de Cecilia e ainda por cima é rejeitado assim pela Maria. Ô sofrência!

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    1. Carolina surpreendeu ...
      Tadinho kkkk Está na bad mesmo

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