segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Capítulo 74

Luan On:


Me coloquei na frente de Clarinha que apertou forte minha mão. Não era este o cenário que queria encontrar nesta noite. Apenas relaxar com ela e fazê-la esquecer de tudo que a preocupava ultimamente.


- Nossa, quanto tempo. Sabia que vocês estariam juntos, porque para você a defender daquela maneira acabando com a minha vida só poderia significar alguma coisa.
- Achei que você estaria na pior. – falei sério e frio.
- E estava, mas tenho bons contatos e algumas pessoas me deviam favores, corri atrás deles. Aliás, correrei atrás de vocês também, não para cobrar favores, mas para me vingar. – meus músculos ficaram tensos e me movi para o socar mas Clara me segurou.
- Não vai conseguir, faça o que fizer, você nunca irá nos prejudicar. – rosnei para Paulo que mantinha um sorriso cínico no rosto.
- Se eu fosse você não falava com tanta certeza. Já estive prestes a tocar nessa belezinha aí. – Acenou para Clara - Não será muito difícil numa próxima. – meu sangue ferveu e o agarrei pelo colarinho da camisa que usava.
- Não seria nem doido em tocar um dedo sequer nela.
- Luan, deixa ele, ambos sabemos que ele não me irá tocar nunca. – falou com a sua voz doce e o soltei de repente o vendo cambalear um pouco.
- Já acabei com você uma vez, não me pouparei para acabar de novo. – ameacei e puxei Clara para o bar.


Pedi algo forte e tomei em um só gole. Olhei Clara e ela me olhava com algum medo. Sei que ela mesmo não falando mais da situação da agência, nunca esqueceu e era notório o receio em seus olhos. A puxei para o meu peito e a abracei depositando um beijo em sua cabeça.


- Vamos esquecer tudo isto, ele não fará nada. – garanti.
- Me faz esquecer apenas. – me suplicou olhando em meus olhos.
- Me dê uma garrafa do melhor champanhe. – pedi imediatamente ao barman e Clara sorriu de canto.
- Nada melhor que relembrar um dos melhores momentos da nossa vida para esquecer um dos piores. – expliquei e ela me beijou passando as suas mãos para o meu cabelo. Pouco me importava se ela o desgrenhava, o que eu queria era senti-la perto de mim, o mais perto possível.
- Eu te amo.


Voltámos pra casa mais alegres do que sóbrios, com calma consegui trazer o carro enquanto Clara conversava sem pausa e ria de tudo. Ela estava bebinha, mas não estava com sono ainda. Assim que fechei a porta de casa ela me olhou sedutora me puxando para um beijo feroz. Senti a necessidade nos seus gestos, as suas mãos passeavam freneticamente entre meus ombros e costas. Tirei a sua roupa enquanto ela desapertava com dificuldade os botões da minha camisa. A deitei no sofá e não consegui esperar, logo a penetrei a sentindo sempre tão preparada pra mim. Os seus gemidos saíram incontroláveis me deixando ainda mais excitado. Mordi seu seio e o marquei, assim como seu pescoço e ombro, ela não iria esquecer desta transa nos próximos dias e quem visse saberia que ela era apenas minha como sempre foi.



Dois meses depois…


O tempo passava rápido demais. Passei meu aniversário apenas com minha família e amigos próximos em casa e viajei com Clara e Cecília para Balneário Camboriú nos meus três dias de folga. A academia de Clara já estava a funcionar há uma semana, conseguimos apressar tudo que era necessário e ela estava super feliz. Os preparativos para o casamento estão ás mil maravilhas e estou ansioso demais para esse dia chegar. Voltava de mais uma semana de shows para casa, agora oficialmente minha também, depois de me mudar definitivamente no mês passado.


- Amor. – chamei na esperança de que ela estivesse em casa.


Não obtive resposta, deixei as malas na sala e fui procurar no lugar onde tenho certeza que tanto ela como nossa filha estavam. Assim que abri a porta da academia as vi dançando concentradas não reparando no momento em que entrei. Mas a minha felicidade por as ver foi abalada quando vi Marcos ali no sofá as observando. Mas que porra é esta? Fiz questão de bater a porta atraindo a atenção de todos.


- Papai. – Cecília correu para me abraçar e me abaixei. – Você chegou.
- Sempre chego meu amorzinho. – beijei o seu rosto e me levantei para beijar Clara que me abraçou muito forte, não retribuí da mesma forma e ela me olhou sabendo que não estava bem.
- Correu bem a viagem? – perguntou meiga.
- Igual, só é diferente quando vocês estão junto. Boa tarde Marcos. – o cumprimentei.
- Boa tarde Luan. Espero que não haja problema em estar aqui.
- Sabe que há, mas não posso fazer nada. – fui sincero e Clara me olhou com surpresa.
- Partilhámos um sentimento mútuo. – Marcos falou rindo fraco. – Bem, eu vou indo, só vim mesmo fazer uma pequena visita.
- Passa lá na academia. – Clara pediu, mas porque ele teria de passar lá?
- Vou passar, gostei do que vi quando lá fui estes dias. Xau Ceci.
- Xau Marcos. –atirou beijo e saímos o levando á porta.
- Vocês se encontram muito? – perguntei.
- Nem tanto, mas eu gosto da companhia dele, ele é um bom amigo amor. – tentou me convencer.
- Desde que ele não pense que pode passar disso.
- Já passou e eu voltei pra você, por isso não se repetirá. – me garantiu me beijando no rosto e me abraçando pelo pescoço. – Aliás, ele foi na academia esses dias e pareceu que engraçou com a Rita.
- Rita? – indaguei confuso.
- A professora que contratei para dividir turmas comigo.
- Hum, ele que engrace com ela mesmo. - Clara riu e Cecília a acompanhou.
- Papai a sua conversa não funcionou né? Ele continua vendo a mamãe. – Cecília falou inocente e a encarei repreendendo.
- Que conversa é essa?
- Nada amor.
- Anda Luan Rafael, pode começar. – pediu mais firme e respirei fundo.
- No jantar cá em casa eu disse pra ele que não precisava andar sempre te encontrando, e que aquele joguinho de relembrarem coisas passadas não iria funcionar. – confessei e ela levantou uma sobrancelha me observando. – Vai ficar chateada?
- Deveria, mas não estou pra me irritar com coisas banais.
- Ufa.
- Mas hoje não tem nada pra você. – me avisou.
- Não tem? – indaguei não acreditando – Oh amor não faz assim. – supliquei.
- Não adianta me olhar com esses olhos de cachorrinho. – saiu pro quarto.
- Desculpa papai.
- Nada não, melhor a sua mãe ficar sabendo. – sorri a deixando sossegada – Vamos tomar um banho agora né?


Arrumei Cecília e Clara foi pra cozinha preparar o jantar. Me lembrei do presente que comprei nesses dias quando estava em Goiânia para a minha pequena. Esperava que ela gostasse tanto de receber como eu de lhe oferecer.


- O que é papai?
- Abre pra você ver. – me sentei no chão ao seu lado a vendo abrir a caixa e arregalar os olhos.
- Eu não sei tocar isso. – se desesperou e ri.
- Papai te ensina. – tirei o pequeno violão e foi inevitável não me lembrar de quando recebi o meu primeiro violão das mãos do meu pai aos 3 anos. Sei que Cecília era mais virada para a dança, mas não tem como odiar tocar violão.
- Que legal, sempre gostei de te ver tocando papai, agora vou aprender.
- Filha… - a observei sorrindo – Você está aprendendo a falar direitinho.
- É, na escolinha eles ensinam tudo. – sorriu envergonhada.
- Tô gostando de ver. – beijei seu rosto e dedilhei algumas notas afinando o violão.
- Você já ensinou a mamãe também?
- Não, sabe que nem lembrei disso? Nem sei se ela gostaria de aprender… - divaguei.
- Pergunta ué. – deu de ombros e ri.


Fiquei um bom tempo lhe ensinando algumas coisas básicas, eu aprendi sozinho e lhe passaria aquilo que sabia, que hoje já era bastante. Clara colocou a cabeça dentro do quarto e nos admirou surpresa. Sorri pra ela que tirou o celular do bolso nos fotografando.




- Mamãe olha que massa.
- Massa? – rimos – Também quero aprender. – se sentou do meu lado.
- Te ensino com o maior prazer, podemos até misturar os dois. – falei mais baixo a última parte e ela semicerrou o olhar segurando o riso.
- Mas agora vamos jantar. – pegou em Cecília pela mão.
- Cheira bem demais mamãe. O tio Hugo vem aqui?
- Hoje não, amanhã vem almoçar com a Bubu.
- Algum motivo especial? – me sentei.
- Nada, apenas achei boa ideia a gente passar um tempo juntos.
- Hum, me sinto até honrado. – falei convencido.
- Merecemos, até porque marquei degustação das comidas amanhã de noite.
- Vai ser tão gostoso comer até mais não.
- Gordinho gostoso. – me zoou e Cecília riu.
- Vai faltar na facul?
- Aham e a Ceci na escola, nem na Academia vou, tirar folga só pra gente.
- Por isso que eu te amo.


Minha irmã já estava com uma barriga saliente e era a coisa mais fofa. Mesmo ela me batendo sempre que lhe dizia isso, não entendo qual o problema das mulheres em não gostar de serem chamadas de fofas, toda a grávida fica fofa. Passaram a tarde lá em casa e aproveitei para compor com Hugo sob o olhar de Cecília que brincava com o novo violão.


- Amor traz duas cervejas. – gritei para Clara que conversava com minha irmã na sala.
- Não sou tua empregada não. – reclamou chegando na sacada.
- Mas é minha noiva.
- Abusado. – me deu um tapa na nuca e saiu rindo.
- Ainda bem que ela tem você e essa coisa do casamento para se distrair, não tem sido fácil lá em casa.
- Seu pai está igual?
- Aham, já fez mais exames e já conversou com o doutor pra iniciar um tratamento mas ele não tem esperança e isso é o que mais me irrita.
- Seu pai não gosta de criar expetativas. Por vezes é bom, mas nesta situação não é recomendado. – observei.
- Pois é, mas só em pensar que será avô de novo daqui uns meses e que verá a filha casar ele tem sido forte e tem controlado bem as emoções.
 - Vai dar tudo certo.



Clara On:


- Cunha adorei a nova decoração dos quartos. – elogiou assim que lhe mostrei o meu e de Luan, a decoração rosa e os meus quadros de bailarina foram substituídos pelo quadro que Luan me ofereceu do clipe e por outros objetos de nós dois. No de Cecília é que remodelei para rosa e com decoração de bailarina como ela tem em casa dos avós.
- E você quando muda pra casa dos meus pais?
- Em breve, não quero deixar minha mãe ainda. – riu fraco – Luan saiu de repente e ela sentiu bastante, ainda mais, a falta dele.
- Eu entendo, mas assim como eu e Luan iremos fazer vocês podem fazer igual, passar algumas noites em casa dos seus pais, não tem porque abandonar de vez.
- Acho que será a melhor opção mesmo, assim minha mãe fica mais sossegada.
- Quando podemos fazer compras para essa criaturinha mais lindinha da titia. – acariciei a sua barriga.
- Quando quiser cunha.
- Quando você vier cá pra gente ver os relatórios financeiros a gente sai.
- Combinado, aliás, obrigada por me deixar te ajudar com essa parte administrativa e financeira, é uma forma de treinar o que já aprendi na faculdade.
- Eu que agradeço, você terá de parar agora né?
- Não, vou fazer facul á distância, pelo computador mesmo, nos dias em que não poderei mesmo ir.


Escolhemos as comidas e Luan não parava de elogiar os bem casados, realmente eram deliciosos. Cecília a mando de Luan tinha guardado vários doces na mala e agora se deliciavam na sala enquanto assistiam desenho.


- Tal pai, ta filha. – me sentei com o meu chá ao lado dos dois.
- Você que quer continuar gostosona desse jeito, mas mesmo se comesse tudo isto não engordaria. – debochou e dei língua.
- Vamos brincar? – Cecília pediu e assentimos. Ela voltou com Barbies e o Ken que deu a Luan.
- Esperem aí. – Luan avisou saindo com o boneco.
- Que você foi fazer? – indaguei e ele fez uma cara de caso tirando o Ken detrás de si.
- Não acredito que você foi fazer um topete igual o seu no boneco? – ri e Cecília me acompanhou.
- Papai é muito lerdinho.
- Há-há coisa chata. - fez cócegas na filha. – Oi Barbie, podemos sair esta noite? – Luan falava com uma voz sedutora para a minha boneca.
- Papai não fala isso, eles não vão sair, eles vão ficar em casa comendo pipoca. – reclamou.
- Mas assim não tem graça filha, eles são namorados tem que sair pra namorar e fazer sex… - parou assim que deu conta do que falaria.
- Eles não fazem isso papai, o Ken não tem pilinha. – olhava esperta para Luan que abriu bem os olhos a olhando, assim como eu.
- Juro que não ensinei nada. – me defendi.
- Onde você aprendeu isso?
- Ah papai, não sou parvinha né, sei muito bem como se fazem os bebés. Vocês também quando estão na cama namorando estão tentando fazer bebés? – perguntou ingénua e a boca de Luan estava bem aberta.
- É isso que você aprende na escola? – perguntei perplexa.
- Aham, vemos desenhos sobre o ser humano, muito legal.
- Filha vamos parar com a brincadeira e ver um filme antes? – Luan sugeriu visivelmente anestesiado com os últimos acontecimentos.
- Só se for a Barbie.
- Tudo bem. – consentiu e arrumamos tudo na sala para assistir. – Você acha certo? – me perguntou baixo assim que me aconcheguei em seu peito.
- Não sei amor, por um lado é bom ela começar a conhecer o ser humano mas acho cedo demais aprender sobre relações sexuais e isso.
- Fala com a professora dela, não quero minha filha vendo essas coisas mesmo que em desenho, com essa idade. – falou sério e sabia que estava certo.


Mais uma despedida, doía sempre imenso vê-lo ir para mais uma semana de shows, Mari estava certa demais em se sentir com o coração apertado sempre que Luan ia mais uma vez. Passei algumas noites em casa dos meus sogros e dos meus pais. Meu pai estava repousando em casa e adorava a nossa visita. Marcos como prometido apareceu na Academia numa tarde em que aproveitei o tempo livre para adiantar um trabalho da faculdade.


- Não trabalha hoje moço? – o abracei.
- Folga Ma, também mereço.
- Vai na praia, no parque, tem tanta coisa pra fazer.
- E te visitar é uma delas. – sorriu meigo e retribuí. – Onde está a pestinha?
- Não chama minha filha disso. – ameacei e ele riu.
- Você sabe que é de coração.
- Ela está na aula. Quer saber de mais alguém? – segurei o riso o vendo rodar o olhar por todos os cantos dali. – Ela foi pegar umas roupas de ballet, deve estar chegando, tem aula daqui a 15 minutos.
- Não estava procurando ninguém.
- Me engana, te conheço bem menino Marcos. – zoei e ele deu de ombros se sentando do meu lado.
- Acha que ela aceita jantar comigo?
- Que mulher não aceitaria, só comprometida e pelo que sei não é o caso.
- Acho que valerá a pena então. – sorriu confiante e ficou em ajudando até Rita chegar.
- Oi. – sorriu grande e pude ver que o bom humor dela aumentava quando Marcos estava por perto.
- Oi, posso falar com você um instante?
- Claro Marcos, vem na minha sala, preciso me apressar para a aula.
- Boa sorte. – sussurrei e ri assim que eles saíram.
- Biscate. – Bia entrou gritando e me assustei, parecia que todo o mundo decidiu me visitar hoje.
- Vadia faz o quê aqui?
- Estava nas redondezas vendo material pro consultório e decidi te ver.
- Hum, adorei. – a abracei forte. – Já começou vendo seu vestido pro meu casamento?
- Claro né vaquinha, não posso vacilar, serei a madrinha mais maravilhosa de toda a história de casamentos deste Brasil.
- Confiança não te falta.
- E seu vestido?
- Ainda tenho 6 meses para ver, não quero estar me enchendo com isso agora, prefiro mais pra perto da data.
- Me chama pra ir junto.
- Claro que sim. E você quando casa?
- Não sei e sinceramente está cada vez mais longe essa ideia.
- Ué, que aconteceu?
- O Denis está se afastando, você sabe que não sou grudenta nem nada parecido, sou até bem tolerante. – assenti – Mas parece que ele não está bem de qualquer maneira, sai o dobro com os amigos e mal aparece lá em casa. Até meus pais já deram conta.
- Porque você não procura um apê?
- Não tenho pais ricos como os seus que te deram um. – debochou e lhe bati de leve rindo. – O consultório esta começando e ainda não tenho tanto lucro para esse gasto.
- Quer ficar com o meu? Te vendo baratinho.
- Como assim? Está pensando em mudar?
- O Luan queria casa, eu que o convenci a se mudar pra lá, porque mal aproveitei, mas acho que casa seria bem mais a nossa cara, até porque ele adora as resenhas de madrugada e no apê estamos um pouco limitados.
- Conversa com ele e depois me informa amiga, adoraria viver lá.
- E você coloca o Denis na parede, só assim para ele se tocar.
- Sabia que teria um conselho pra me dar.
- Só pagando o que estou devendo. – dei de ombros.


Falei com Luan que apoiou a ideia de vender o apê pra Bia e nos mudarmos para uma casa, mais uma preocupação pra minha cabeça. Graças a Deus que minha sogra fez questão de ajudar com tudo. Bruna passou lá em casa e fizemos as comprinhas de roupa de bebé. Aproveitei para comprar alguns vestidos e roupa pra Cecília. Luan chegaria amanhã. Acordei com meu celular tocando sem parar e vi ser minha mãe.


- Filha seu pai se sentiu mal, estamos indo pro hospital.
- Meu Deus… - me desesperei – Estou indo mãe. – avisei e senti as lágrimas rolarem enquanto me arrumava com a maior rapidez.


Chamei um táxi e deixei Cecília na escola. Pedi ao motorista para ser rápido mas aquele trânsito de SP me agoniava. Meu irmão me ligou avisando para ficar calma.


- Moço vai mais rápido por favor, vai por atalhos.
- Atalhos moça? – sorriu de lado me fazendo arrepiar – Como preferir. – desviou no caminho e mandei mensagem para Luan avisando.



Luan On:


Meu pai foi por hospital, se sentiu mal, estou indo pra lá, me encontra lá assim que chegar amor, preciso de você :’(

Recebi essa mensagem e fiquei desesperado querendo chegar logo em Sampa para abraçar a minha menina. Iria ligar mas como pedi pressa para levantar voo não deu tempo. Em uma hora cheguei e pedi para me deixarem no hospital e levarem as minhas coisas para o apê. Encontrei D. Giovanna e Hugo ali.


- A Clara? – indaguei.
- Ela não chegou ainda.
- Ainda? Como não? Ela me avisou que estava vindo pra cá há mais de uma hora. – me preocupei.
- Talvez ficou presa no trânsito.
- Eu não vim de avião até aqui. – mostrei os fatos – Passei pela estrada que ela passaria e já cheguei. – respirei fundo não me stressando. – Vou lhe ligar. Os médicos falaram algo? – perguntei enquanto aguardava que ela atendesse.
- Nada, apenas para aguardarmos. – D. Giovanna falou cansada se sentando.
- Clarinha me atende amor. – pedia num sussurro e caiu na caixa. Liguei para o porteiro do apê – A Clara está aí?
- Não menino Luan, ela saiu tem mais de uma hora, estava apressada e pegou um táxi com Cecília.
- Você reconheceu o taxista? Tem o contato dele?
- Não menino, nunca o vi por estes lados.


Desliguei e fiquei com o coração nas mãos, o que será que aconteceu? Fiquei sem saber o que fazer e liguei pro meu pai, ele sempre me ajudava.


- A Cecília ficou na escola meu filho, a Maria Clara pediu pra sua mãe pegar ela depois.
- E onde ela se meteu pai? – minha voz me traiu e meus olhos começaram ardendo com a ideia de que algo lhe pudesse ter acontecido.
- Tem calma filho, vou ver o que posso fazer.
- Obrigado pai. – desliguei.
- Eu acho que vou pegar um café. – sogra informou mas assim que se levantou parou segurando a cabeça e o peito com as mãos.
- Está tudo bem mãe? – Hugo a segurou.
- Tive um mau pressentimento. – me olhou – A Clara já deu notícias?
- Não. – falei baixo e rouco.
- Sinto que ela não está bem. – fechou os olhos respirando fundo enquanto vi as lágrimas molharem o seu rosto e senti o meu do mesmo modo. 




Hello, Hello ! Cá estou eu de volta. Inspiração desceu e tive de aproveitar! kkkkk Comentem amores, quero saber o que vocês acham que aconteceu com a Clara. Beijos enormes <3

14 comentários:

  1. Era o paulo o carro 😱😱😱😱😱😱

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  2. Ai a Clarinha sumiu, Acho que ja sei até quem foi sabia que esse homem iai aprontar, vamos poste o próximo estou super curiosa.

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  3. Ai Jesuuuus,sabia que esse cara aparecendo ia dar em algo @natycaprioli_

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  4. Estou passada com a esperteza da Cecília. E parece que o Luan também ficou chocado hehehe
    Nossa, que azar da Clara. Logo agora que o pai dela passou mal, cair em uma cilada dessa.
    Tomara que essa onda de inspiração tua não acabe, pois estou curiosa com a sequência. Kkkk

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    1. Luan ficou pretérito kkkkk
      Pois é, parece que acontece sempre alguma coisa :s

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  5. A foto do Luan e da Ceci é muito amor em uma imagem . Ai o que aconteceu com a Clara ?! Desconto ?! Só se postar outro capitulo rapidinho . *Laiaraujo

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  6. GENTE QUE BAIXARIA. Ri, chorei, ri de novo com esse cap, muitas emoçoes kkkkk Nao sei porq, mas acho que o Marcos também ta envolvido nisso, nao sei nao. Que estranho, espero que ela esteja bem D: muita coisa acontecendo, o pai dela, e agora se ela estiver em apuros, o pai dela pode nao aguentar. CONTINUAAAA

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  7. Meu Deus!! Coidada desaa familia, ja ñ pasta o pai da Clara doente agr essae Paulo aparece denovo aff's..
    Contttt bjokaas Autora Linda

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