quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Capítulo 108

- Pai... - respirei fundo limpando uma lágrima que escapuliu - Eu apenas não estava com cabeça para a palestra, não foi por mal, eu não estava me sentindo bem. - Eu estava mentindo mas como que iria contar que a Ashley me falou aquelas coisas? Eu confesso que tenho receio do que ela me poderá fazer se eu contar. 
- Mas você estava bem quando te deixei no colégio. - papai continuou firme. - Tem certeza que foi isso mesmo que aconteceu?
- Aham, por favor papai, esquece isso, foi uma vez sem exemplo, eu prometo. - o olhei chorando. 
- Não tem como esquecer, eu não gostei disso Cecília. Não vou chatear a sua mãe com isso porque ela está grávida, mas do castigo você não se livra.


Assenti sabendo que ele seria irredutível, papai quase nunca me colocou no castigo e as raras vezes em que fiquei foi porque fiz uma enorme borrada, como era o caso. 


- Agora limpa esse rosto que eu não quero ter de omitir mais nada pra sua mãe.
- Tudo bem. - me ajeitei e depois de respirar umas dez vezes saí do carro seguindo atrás de meu pai. 
- Ainda bem que já chegaram, a Cida terminou agora de fazer o almoço. - mamãe nos recebeu alegre assim como Lucas que já estava no colo do papai. - Está tudo bem filha? 
- Está mamãe, será que eu posso subir para o meu quarto? Não estou com fome.
- Mas você está se sentindo bem? - indagou preocupada.
- Está tudo bem mãe, só não estou com fome. Posso subir? 
- Não, você não vai subir. - Papai interrompeu - Você vai lavar as suas mãos e se sentar na mesa com a sua família, você precisa se alimentar.
- Mas papai eu não estou com fome.
- Claro que está, pára de pirraça Cecília. Anda logo. 
- Mas Lu se ela não quiser eu posso levar uma salada de fruta mais tarde pra ela. 
- Nada disso Clarinha, ela vai comer agora. - olhei mamãe que parecia confusa com o que estava acontecendo e para não a deixar mais preocupada obedeci a meu pai e fui lavar as mãos no banheiro. 


(...)


- Agora sobe e faz as suas tarefas escolares e não esquece de fazer o texto. - me olhou feio e assenti me levantando.
- Licença.
- Não esquece que mais logo tem ensaio filha, daqui a duas semana é a apresentação e você precisa estar maravilhosa, até porque seu pai vai cantar e precisa ser tudo perfeito. - falou entusiasmada. 
- Ela hoje não vai amor, ela tem muitas tarefas da escola e vai fazer tudo, amanhã ela compensa.
- Mas ela pode fazer mais tarde Lu, nunca teve problema.
- Hoje é diferente. Amanhã ela vai. Sobe filha, daqui a pouco eu passo lá pra te ajudar se você precisar. 


Subi com enorme vontade de chorar, no almoço comi apenas um pouco porque papai me lançou um olhar nada amigável, eu sabia que poderia acabar com isso tudo, mas e depois? Ele iria acreditar? Ele iria me proteger daquela cobra, ela iria me deixar em paz? Eram tantas perguntas e eu não tinha resposta para elas. Assim que cheguei no quarto me atirei para a cama chorando tudo aquilo que estava entalado. Ouvi passos no corredor e corri para o banheiro, não queria que me vissem chorar e me enchessem ainda mais o meu saco. Lavei meu rosto e tentei me acalmar. Assim que saí dei de caras com papai. 


- Quero o seu celular e o seu computador. 
- Pai mas não tem necessidade disso.
- Eu é que sei, você hoje irá estudar apenas, não quero distrações, vou desligar a sua tv também. 
- Tudo bem. - lhe dei as coisas e ele me olhava atento.
- Você estava chorando? - neguei encarando o chão. - Você quer me contar realmente o que aconteceu ou vai achar que eu acreditei na historinha que você contou?
- Pai, aconteceu o que eu falei. Eu não vou faltar mais, me desculpa. - virei costas e segui para a secretária começando a ver o que tinha de tarefas para fazer.
- Vou fingir que acredito, só não quero que você esteja escondendo algo grave, você sabe que pode se abrir comigo sobre tudo.
- Eu sei pai.
- Precisa de ajuda para algo?
- Acho que não.


A porta bateu e descansei minha cabeça em minhas mãos. Eu não estava me reconhecendo, ao longo destes dez anos que pude viver com uma família, nunca me senti rejeitada e tão pouco adotada, o Luan sempre me dizia que eu era filha dele como se fosse de sangue e sempre me tratou como uma, sempre fez tudo por mim. E além do mais eu sentia que ele me amava como se fosse mesmo meu pai. Nunca me deixei abater por críticas ou comentários desse tipo e agora estava neste estado. 



Luan On:


Cecília estava me preocupando demais, eu sabia que ela não tinha faltado porque não estava com cabeça, ela faltou por outro motivo e eu iria descobrir. Se a coloquei de castigo foi para ela perceber que tinha outra chance pra me contar tudo, mas ela preferiu me esconder. Guardei as coisas dela no escritório e fui para a área externa onde Clara brincava com Lucas. 


- Papai vamos jogar futebol?
- Bora, vai pegar a bola.
- Tem certeza que você vai jogar futebol com essa roupa?  - Clara me olhou de cima abaixo. 
- O que tem amor?
- Se você estragar ela na grama eu te obrigo a lavá-la. 
- Se estragar vai para o lixo. - dei de ombros e ela revirou os olhos negando enquanto ria. - Não faz isso menina petulante. - falei brincando e ela me deu língua. 
- Hey, vem aqui, eu preciso falar com você. - fui até á cadeira que ela estava e me sentei na sua frente. - O que rolou com a Ceci hein? Eu sei que aconteceu algo com vocês. 
- Não esquenta com isso, coisa de pai e filha adolescente.
- Mas eu sou mãe e quero saber, você estava sério demais falando com ela, nem parecia o mesmo. - acariciou meu rosto e pensei se deveria abrir o jogo ou deixar quieto.
- Papai vamos, não fui pegar a bola pra vocês ficarem namorando. - Lucas interrompeu.
- Vai lá, depois conversamos. - Clara avisou e selei seus lábios indo brincar com meu pequeno. 


Após algumas horas brincando Clara nos chamou para lanchar. Tanto eu como Lucas estávamos todos sujos e claro que fomos obrigados a tomar banho antes de comer. Para ser mais rápido levei Lucas comigo e em menos de meia hora estávamos cheirosos e arrumados. 


- Onde você vai? - perguntei a Clara assim que cheguei na ponta do corredor a vendo subir a escadaria.
- Levar algo para a Ceci.
- Tudo bem, não demora. 


Me sentei na mesa da sala com Lucas esperando Clara que voltou um tempo depois e começamos a lanchar. O celular dela tocou e ela saiu para atender voltando animada.


- Meu irmão me ligou.
- Para quê?
- Lembra que há algumas semanas atrás a sua irmã foi fazer a eco para descobrir o sexo do bebé né? Só que não conseguiram. - assenti - Hoje cedo eles voltaram e descobriram que era um menino.
- Seu irmão deve estar super feliz, finalmente um rapaz. - ri e ela me acompanhou - Mas eles foram hoje cedo e só ligaram agora?
- Você conhece a sua irmã né, ela saiu do consultório e foi logo comprar as coisas para o quarto do bebé, só agora o meu irmão a convenceu a irem pra casa.
- Ela não muda nunca. - ri negando. 
- Por falar em bebés, eu acho que já escolhi o nome do menino. - Lucas falou comendo o seu pão. 
- Sério? E aí? - indaguei curioso. 
- Bernardo. Assim a gente pode chamar ele de Bê. - sorriu e olhei Clarinha que mantinha um sorriso de canto.
- Eu gostei, e você amor?
- Também, diferente mas lindo. E para a menina você já pensou?
- Ah, a Ceci é que queria uma irmã, ela que escolhe. - deu de ombros e rimos.
- Tudo bem, a sua irmã vai escolher da menina. 


(...)


Na hora do jantar subi para chamar Cecília, assim que abri a porta a vi deitada na secretária sobre os livros. Cheguei mais perto e ela estava dormindo.


- Filha. - a chamei acariciando seus cabelos - Acorda Ceci. - falei mais alto e ela estremeceu abrindo os olhos e assim que me viu se sentou direita.
- Eu terminei de fazer tudo. - falou rápido como se estivesse se desculpando ou receosa que eu brigasse.
- Tudo bem, vem jantar. - ela me olhou coçando os olhos e pude ver o quão cansada ela estava. - Prefere dormir agora?
- Você não se importa papai? 
- Não, toma um banho e se deita.
- Obrigada. - se levantou e arrumou as coisas da secretário indo ajeitar o pijama e as coisas que precisava para o banho. 
- Quer que te traga alguma coisa? - negou - Então dorme com Deus. - lhe dei um beijo na testa e me virei pra sair.
- Papai você vai voltar aqui mais logo?
- Você já estará dormindo filha, não te quero acordar.
- Então me dá um abraço apenas. - me pediu e assenti indo até ela. 


A cada momento eu tinha mais a certeza que ela estava com problemas, mas iria lhe dar espaço para ter coragem e me contar.  


- Seu irmão já escolheu o nome do menino, será Bernardo, a menina fica por sua conta. - avisei e ela assentiu.
- Deixa comigo, eu vou pensar em algum nome bonito.


Expliquei a Clara que Cecília não iria jantar e embora ela tivesse entendido me olhou avisando que a conversa não passaria de hoje. Acabei de jantar e subi para trocar Lucas que estava esgotado de ter passado o dia brincando. Aproveitei para fazer a minha barba e ele quis me imitar. Aproveitei o momento e programei o celular para tirar uma foto da gente. 



"Homenzinho do papai ♥"



Clara riu quando viu a cena no banheiro e entrou no box para tomar o seu banho. Começámos conversando sobre o Natal que seria próximo mês assim como o aniversário da Cecília. Levei Lucas no quarto e o fiz adormecer. 


- Agora vamos conversar Luan. 
- Tudo bem amor. - me sentei ao seu lado na cama.
- O que a Ceci tem?
- Eu não quero te preocupar com isso, ela hoje faltou a uma palestra na escola.
- Faltou?
- Aham, ela disse que não estava com cabeça. - deu de ombros não querendo dar a minha opinião acerca do que realmente eu pensava que estava acontecendo.
- Você colocou ela de castigo esta tarde né? - assenti - Porque você fez isso? 
- Porque fiz isso? Para ela aprender que não deve faltar Maria Clara.
- Você também já faltou imensas vezes, assim como eu e olha só, estou formada.
- Então você queria que eu deixasse passar para que ela repetisse outras vezes? Se eu fiz isso quando estudava é porque sei que atrás de uma vez, outras virão. E ela não vai morrer por passar uma tarde estudando direto sem computador, celular e tv.
- Eu só estou achando que a conversa seria suficiente, foi uma palestra não uma aula.
- Tudo bem, na próxima você conversa com ela porque eu lavarei as minhas mãos.
- Só não concordo ok Luan. Da próxima a gente resolve juntos, eu também sou mãe dela, quero saber as coisas na hora.
- Tá, me desculpa, só não quero te encher com você nesse estado. - acariciei sua barriga e a puxei para um beijo. 






(...)


Cecília On:


Acordei cedo, por adormecer mais cedo ontem hoje não consegui dormir muito. Aproveitei que tinha mais tempo e me arrumei, desci para a sala e fiquei vendo TV. Vi mamãe descer um tempo depois e me olhar surpresa.


- Bom dia amorzinho, já acordou?
- É, não tinha mais sono.
- Vem comigo preparar o café da manhã, a Cida está de folga hoje.
- Eu já tomei mamãe, eu acabei passando lá e comi.
- Comeu mesmo? - assenti, na verdade não estava com fome, desde ontem do almoço, até o lanche que mamãe levou no quarto ontem eu joguei fora, para ela não implicar que não comi. - Mas vem me ajudar então. 


Acabei indo. Papai e Lucas desceram depois já arrumados e com ordem de papai acabei indo pegar meu celular no escritório. Não que eu precisasse muito dele, mas para emergências era bom. Papai me deixou na escola e me deixou vários avisos, acatei todos e entrei rezando para não acontecer o mesmo que ontem. Logo vi Henrique sentado no banco me esperando, mesmo eu falando que não era necessário. Na hora do intervalo fui no banheiro, assim que saí desejei ter demorado mais. 


- Olha só, a adotada.
- Não me chama assim. - falei entre dentes.
- Ué, mas é  pura verdade, adotada. - falou em deboche - Ontem foi só um aviso do que eu sou capaz, te ferrei na frente do gostosão do seu papai, posso voltar a fazê-lo.
- Qual é a sua afinal? Porque implica tanto comigo?
- Eu apenas gosto de implicar com você, não precisa ter motivo. - piscou o olho e se aproximou - Adorei esses brincos, são de prata?
- Não interessa.
- Me dá eles. - estendeu a mão e neguei prontamente - Me dá garota. - apertou meu braço forte me empurrando contra a parede.
- Ashley. - ouvi alguém a chamar e passos mais próximos - O que você está fazendo com a Cecília? - era Kauan. Ashley me largou imediatamente e suspirei fundo de alívio.
- Nada não, apenas estávamos conversando, e ela estava me dizendo que me iria emprestar os brincos dela, são lindos. 
- Foi isso mesmo Cecília? - assenti.
- Me dá os brincos então. - voltou a insistir e lhe dei, eles tinham sido prenda dos meus avós mas Ashley já mostrou que não está pra brincadeiras, então acabei lhe dando. - Obrigada bonitinha. Até já Kaká. - beijou o rosto dele e saiu com as amiguinhas. 
- Você está bem? Ela não estava sendo nada amigável né? - o olhei e ele levantou uma sobrancelha - Você não pode ceder assim Cecília, ela te roubou os brincos né?
- Não foi nada Kauan.
- Eu vou recuperar eles pra você, e eu volto a te avisar que se você estiver com problema pode falar comigo.
- Tá bom, eu vou indo.


Saí a passos largos e entrei em outro banheiro me fechando onde pude chorar. Eu não estava sabendo lidar com isto, porque não tinha coragem para falar que ela estava me tratando mal? Assim que o sinal voltou a tocar fui para a aula. 


(...)


Amanhã seria o dia da apresentação que mamãe e a tia Rita organizaram com toda a dedicação, papai chegaria hoje de viagem e cantaria amanhã enquanto a gente dançava. 


- Estás pronta Ceci? - mamãe me chamou na porta do quarto, com Lucas do seu lado. 
- Estou mãe.
- Hoje vai haver avaliação médica, aproveitar que as meninas estão todas reunidas para o ensaio.
- Tudo bem. - desci e assim que entrámos no carro de seu Luís mamãe me olhou.
- Você está bem filha? Tenho reparado que você está mais caladinha ultimamente.
- Apenas cansaço da escola, nada demais.
- Seu aniversário está próximo, o que você quer fazer.
- Eu estava pensando numa pool party, mas não quero muita coisa não.
- Seria divertido, vou tratar disso pra você. - sorri agradecida. 


A avaliação foi antes do treino e reparei que o médico me olhava também estranho, não sei o que eu tinha para todos me olharem daquela forma. Vi ele acenar para minha mãe e entendi que iriam falar mais tarde. Me troquei no balneário e saí.


- Cecília porque você está de casaco? - Rita me falou assim que entrei na sala.
- Eu tenho um pouco de frio.
- Mas sabe que vai aquecer no treino né? Espero que não atrapalhe.
- Depois eu tiro.
- Tudo bem. - na verdade eu não queria mostrar as marcas roxas que Ashley marcou em meu braço num dia esta semana quando Kauan me devolveu os brincos. 


Ele era legal e fiquei sabendo que Ashley tem uma queda por ele por isso o obedece, mas quando ele não está ela se vinga em mim e eu estou ficando farta disso. Estava com muito calor e mesmo que não quisesse fui obrigada a tirar o casaco ou passaria mal. 


- Filha vamos pegar seu pai no aeroporto agora, se arruma rápido por favor. - mamãe falou. 
- Tá certo mamãe. - passei por ela que segurou meu braço e viu a mancha roxa que ali tinha.
- O que foi isto?
- Eu bati num móvel lá em casa, sabe que eu sou distraída né mãe? 
- Igual seu pai. - riu e respirei aliviada por ela ter acreditado. 


Assim que vi papai corri para o abraçar, ele estava fora há quase duas semanas e a saudade era enorme. Ele retribuiu e prolongou o abraço.


- Te amo filha.
- Te amo papai. - beijei o seu rosto e o deixei cumprimentar minha mãe e meus irmãos. 



Luan On: 


- Amor, eu preciso falar com você urgente. - Clara me avisou se sentando no sofá ao meu lado depois de deixar Lucas no quarto.
- O que foi Clarinha? - lhe dei total atenção.
- A Cecília, eu acho que ela está com problemas e isso está afetando o estado psicológico dela, mas ela diz que está sempre tudo bem. Hoje foi a avaliação médica na academia e o médico me falou que o estado dela não é saudável e depois eu vi marcas roxas no braço dela.
- Você acha que ela andou lutando com alguém?
- Ou ela é a vítima amor. - me olhava com as olhos lacrimejados de preocupação.
- Mas o que o médico disse?
- Ele falou que não é normal ela perder tanto peso rápido, no mês passado ela estava bem mas hoje ela está abaixo do peso, eu reparei que ela anda comendo menos ou então pede pra comer no quarto, mas pode ser uma fase, mas mesmo assim ela não deveria perder tanto peso, até porque ela está em fase de crescimento.


Respirei fundo tentando absorver tudo aquilo. Eu sabia que andava acontecendo algo com ela, desde aquele dia da escola, mas daí a ela aparecer com marcas no corpo e estar com peso insuficiente era demais. 


- O fato dela pedir para comer no quarto pode querer dizer que ela na verdade não come. - concluí.
- Eu não quero minha filha com distúrbios alimentares Luan, a gente precisa fazer alguma coisa antes que seja tarde demais. 
- Amanhã eu converso com ela depois da apresentação. Agora se acalma, vai ficar tudo bem. - a abracei. 




Cecília mentiu para Luan mas ele não se convenceu em nada. Ela continuou sendo ameaçada e até com marcas ficou. Maria Clara deu conta de grandes mudanças e alertou Luan, será que ele vai conseguir que Cecília lhe conte tudo? O que será que está acontecendo? Comentem por favor, estou super entusiasmada para escrever estes capítulos que abordam a adolescência da Cecília. Beijos enormes <3





8 comentários:

  1. Já quero o próximoooo""
    Posta mais hoje, por favorzinhooooo!!!

    Acho que Luan e Clara poderiam conversar com Henrique e pedir que ele fique de olho em Cecília, e Henrique presenciar, escondido, a Ceci ser agredida. Ai ele procuraria Luan e Clara e relatasse o que viu.

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  2. ceci ficando doente por causa daquela bruxa
    luan te que fazer alfo

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  3. Super acho que a Cecília tem que acabar logo com isso e falar pro Luan e pra Maria que essa cobra tá fazendo todas essas coisas. Não acredito que ela quis até o brinco da menina, inveja pura viu. Ainda fica colocando coisa na cabeça da menina, nada de adotada, já vejo ela querendo ir atrás daqueles dois malucos que se diziam " pais ", Luan vai sofrer com isso /:
    Agora eu to em dúvida se o crush vai ser o Henrique ou o Kauan, os dois parecem ser legais o.O
    E que fofo o Lucas e o Luan kkkk Bruna tendo um menininho *-* Pra Gaby cuidar agora

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  4. Amei o cap e quero mas com narração de Cecília

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  5. Pior de tudo, é que várias meninas vivem diariamente esses tipos de agressões na escola. Você está de parabéns por abordar isso tão bem

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    1. Verdade, eu quero trazer um pouco essa realidade para a fic. Obrigada por gostar :)

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  6. Luan vai ficar louco quando souber o que está acontecendo. Porque ele sempre fez e faz de tudo para que Cecília se sinta uma adotada, ai vem uma pessoa de fora e faz com que aconteça o que ele nunca quis.

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  7. Coitada da Cecília.
    Não confio nesse Kauan...
    Quero saber qual nome escolherão pra menina.

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